Trabalhadores dos correios vão parar no dia 14!
Notícia publicada dia 13/06/2019 14:47
Os Trabalhadores e Trabalhadoras Ecetistas dos Sindicatos filiados à FINDECT (São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Maranhão e Tocantins) participarão de assembleias nesta quinta-feira para votar a participação na Greve Geral do dia 14 de junho, convocada pelas Centrais Sindicais. Essa foi uma deliberação do 8º Congresso da FINDECT, onde os representantes da categoria debateram a importância da luta contra a aprovação da Reforma da Previdência e contra a Privatização dos Correios.
Com a ampla participação dos Ecetistas na Greve Geral do dia 14 de junho, a expectativa é a de que grande parte do país esteja paralisada nesta sexta-feira. A principal reivindicação é a rejeição à PEC 06/2019, da Reforma da Previdência, que prevê o fim do regime solidário, aumento do tempo de contribuição e criação de um regime de capitalização (uma espécie de poupança individual) a ser colocado nas mãos dos grandes banqueiros.
Ainda, a Reforma da Previdência impõe um futuro de grande pobreza e miséria aos idosos, pois reduz o benefício pago a aqueles que não tiveram tempo de contribuição ao INSS para apenas meio salário mínimo (BPC – pouco mais de 400 reais). Além da não garantia de que o dinheiro depositado ao longo de uma vida esteja disponível na velhice. É a terceirização da previdência social, garantida pela Constituição de 1988.
ECETISTAS MANIFESTARÃO EM DEFESA DOS CORREIOS PÚBLICO, ESTATAL E DE QUALIDADE:
Conforme deliberado no 8º Congresso da FINDECT, os Trabalhadores Ecetistas também levarão sua pauta de lutas às grandes manifestações que acontecerão por todo o país. A luta é contra a privatização da estatal, defendida pelo Governo Federal em diversos canais de imprensa. O Presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer em entrevista à Revista Veja publicada nesta semana que seu desejo é de que os Correios sejam vendido o mais rápido possível “para não perder valor de mercado”.
Trabalhador e Trabalhadora Ecetista, é chegado o momento da união com outras várias categorias para mostrar que em direitos e benefícios não se mexe. As lutas históricas que garantiram todas as conquistas da classe trabalhadora não serão perdidas em apenas uma canetada. Haverá resistência! O salário e os direitos trabalhistas não podem ser vistos como privilégios. As ameaças serão respondidas nas ruas, por meio da luta e resistência.