Sindicato cobra esclarecimentos sobre jornada de trabalho e convocações
Notícia publicada dia 21/10/2020 14:56
O SINTECT-RJ enviou ofício exigindo da direção dos Correios e do GEDIS no Rio de Janeiro resposta sobre as regras de convocações e jornada de trabalho após julgamento do TST, cuja aplicação unilateral e sem transparência vem causando dúvidas aos trabalhadores e gerando ataques e assédios de gestores.
Em ofício elaborado pelo departamento jurídico do SINTECT-RJ (anexo do ofício) e enviado aos Correios nesta segunda-feira, 19 de outubro, o Sindicato cobrou esclarecimentos da ECT sobre as regras de compensação e jornada de trabalho, tendo em vista que o primeira hora da empresa afirma que “não foi modificada a previsão de supressão da jornada de trabalho aos sábados pelas áreas administrativa e operacional/atendimento”.
Embora o governo Bolsonaro e direção dos Correios siga boicotando o movimento sindical, dificultando o ingresso dos dirigentes nas unidades para dialogar e orientar os trabalhadores, se apoiando na decisão TST, que mudou a cláusula de liberação dos dirigentes, reduzindo no Rio de Janeiro de 20 para 10 diretores, a Diretoria do SINTECT-RJ não se intimida!
Continuamos visitando as unidades de trabalho, mesmo sem entrar nas dependências, mantendo o diálogo e mobilização da base constante.
Uma das cláusulas do ACT extremamente importante que garantia a realização de reuniões setoriais foi suprimida pelo TST a mando do governo Bolsonaro, mas os diretores do Sindicato continuarão o trabalho na base, dialogando com a categoria na porta das unidades, mantendo os trabalhadores informados, mobilizados e desmascarando a direção da empresa no estado que continua inerte e omissa frente às várias situações adversas nas unidades.
O Sindicato também repudia a postura do GEDIS e de vários gestores, que a mando da direção militar dos Correios, têm se aproveitado da falta de comunicação e transparência da ECT para convocar os trabalhadores de qualquer jeito, descumprindo as regras determinadas pelo despacho do TST.
Seguimos atentos e vigilantes, cobrando a correção, juntando documentação e provas para tomar as atitudes cabíveis contra a empresa na hora, nas instâncias e das maneiras certas.
Fique atento, denuncie ao sindicato. Para reforçar os esclarecimentos e dúvidas, segue o link abaixo com o despacho do Ministro Yves Gandra Martins com as orientações aos trabalhadores já divulgados pela entidade aqui.