SINTECT-SP realiza assembleia e Trabalhadores repudiam presidente, reafirmam reivindicações e mostram disposição de luta
Notícia publicada dia 22/08/2016 12:05
A principal decisão da assembleia dos ecetistas de São Paulo, realizada no dia 18 de agosto, foi aprovar por unanimidade uma nota de repúdio ao presidente da ECT, Guilherme Campos.
O motivo foram suas afirmações, na mesa de negociação da Campanha Salarial, de que a empresa está dando prejuízo, o convênio médico é o principal responsável pelos gastos da ECT e, principalmente, que o alto absenteísmo é a fonte dos problemas atuais.
O repúdio da categoria deixa claro que ela não aceitará esse discurso antitrabalhador como desculpa para o não atendimento das reivindicações dos trabalhadores apresentadas pelo SINTECT-SP e pelas federações FINDECT e fentect.
O presidente do sindicato, Elias Diviza, falou aos presentes que, em nome do Sindicato e da FINDECT, ela reafirmou as reivindicações da categoria nas rodadas iniciais das negociações. As principais são a reposição integral da inflação, ganho real, melhoria do convênio médico, concurso público e contratação de mais trabalhadores e NENHUM direito a menos.
Os representantes da categoria cobraram, na mesa de negociação, rapidez na discussão das reivindicações da categoria. A próxima assembleia foi marcada para 8 de setembro. Se até lá não houver nada concreto e que vá ao encontro das reivindicações da categoria, será decretado estado de greve e marcada a assembleia de greve, que já tem data prevista para 14 de setembro.
Diviza fez um chamado claro a todos os trabalhadores e trabalhadoras da categoria: “É preciso que todos participem ativamente da mobilização, pois o acordo deste ano será difícil, principalmente ganho real acima da inflação. Esse ano não tem espaço para pelegagem. Ou vamos todos à luta ou vamos ficar no prejuízo“.
Não à privatização!!!
Esta luta é prioritária para a categoria, e isso também ficou claro na fala dos dirigentes do Sindicato na assembleia.
Foi lembrado por eles que, na primeira rodada de negociação, os representantes dos trabalhadores cobraram compromisso pela não privatização, através de um documento oficial assinado pelo presidente da empresa, pelo ministro das Comunicações e pelo presidente Interino da República, Michel Temer, com o compromisso explícito de não privatizar os Correios.
Guilherme Campos afirmou que não existe tal documento. E quer que a categoria confie em sua afirmação de que o presidente interino confirma o não interesse em vender a maior empresa pública do país, em número de funcionários. Não dá para confiar! Por isso, todos na luta!
A próxima assembleia é dia 08/09. Vamos lotar o CMTC Clube e mostrar a empresa e ao Governo que não aceitaremos retrocesso. Todos a luta contra a privatização e por melhores salários!!!
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