CDD São Pedro da Aldeia continua em greve
Notícia publicada dia 13/07/2023 18:23
Em Assembleia, os trabalhadores do CDD São Pedro da Aldeia decidiram novamente por unanimidade manter a greve. Os gestores da empresa trouxeram a informação de que conseguiram chegar a um acordo com o proprietário do imóvel, no entanto pediram ainda mais 15 dias para celebrar o contrato. Os trabalhadores entenderam que sem o contrato assinado, não há garantias de que o imóvel será realmente locado. Pediram celeridade na assinatura do documento para que possam dar fim à greve.
Uma das trabalhadoras destacou que já houve imóveis que chegaram até mesmo receber mobiliário dos Correios, mas que na hora de assinar o contrato a empresa alegou diversos problemas e o contrato não foi assinado. “Dessa forma nós já estivemos, a empresa precisa dar um resultado real, para que possamos voltar ao trabalho. Esse é o desejo de todos os trabalhadores aqui da unidade, mas antes a empresa tem que cumprir com a parte dela,” destacou a trabalhadora.
O Gestor presente na reunião, reafirmou seu diálogo com a direção nacional dos Correios para flexibilizar as exigências para locação de imóveis no Rio de Janeiro, nas palavras do gestor “A questão da precariedade das unidades do Rio de Janeiro é um dos principais gargalos da regional,” finaliza.
Segundo Rodrigo Bucharel, diretor do SINTECT-RJ, responsável pelas ações do sindicato na região dos lagos, todos na unidade entendem que, mesmo que a gestão da empresa alegue que o período proposto era para negociações, ela só se encerra após a assinatura do contrato com ambas as partes. “É o entendimento de todos aqui de São Pedro da Aldeia. Sem um documento que comprove a locação da nova unidade, a greve continua. Cabe destacar que ainda é preciso ainda ter um cronograma para garantir que após a locação, haverá efetivamente uma mudança de unidade,” destaca o diretor.
Os trabalhadores deixaram bem destacado para o gestor, que precisam de um cronograma para garantir que a mudança seja feita até outubro, como disse o gestor e, também, do proprietário do imóvel. Os trabalhadores voltam a se reunir na próxima segunda-feira para avaliar os rumos do movimento.