Mobilização faz presidente dos Correios abrir negociação com sindicatos do Rio e São Paulo
Notícia publicada dia 25/01/2024 12:23
Segundo o presidente do SINTECT-RJ, Marcos Sant’Aguida, o presidente Fabiano Silva, vai se reunir com os sindicatos do Rio e de São Paulo para tratar da pauta, que tem como principais pontos, concurso público, redução do plano de saúde, entrega matutina e climatização. “A nossa diretoria tem como princípio o diálogo e a responsabilidade. Espero que a reunião de negociação tenha resultados objetivos para os trabalhadores,” destacou o presidente.
Para o presidente, o Sindicato sempre primou pela negociação para fazer avançar a luta, mas nossa categoria no Rio de Janeiro está pronta para cruzar os braços a qualquer momento. “Ninguém suporta mais essa situação, mas não vamos fazer greve pela greve. Se tiver a oportunidade de dialogar, vamos ao diálogo, se tiver que fazer greve faremos também, mas com responsabilidade com os trabalhadores,” destaca.
Marcos durante a assembleia destacou que nossa pauta se desdobra em pautas nacionais e regionais. “A questão do concurso público e da redução da coparticipação no plano de saúde é preciso dialogar com o presidente nacional dos Correios. Já a entrega matutina, climatização e condições de trabalho, com o superintendente regional”, explica o presidente que os pontos regionais carecem da liberação de recursos que vem da gestão nacional da empresa.
O SINTECT-RJ participará da reunião de negociação proposta pelo presidente nacional dos Correios, Fabiano Silva, conforme aprovado por ampla maioria na assembleia realizada na noite de ontem. Ao passo que mantém o estado de greve caso as negociações não avancem, a greve não está descartada.
Segundo Marcos, na questão da climatização, o superintendente informou que já comprou uma quantidade de aparelhos de ar condicionado e espera a compra de mais outro lote para enfrentar o problema nas unidades do Rio. “A liberação de recursos pela direção nacional ajuda a solucionar os problemas aqui no caos do Rio de Janeiro. Estamos pressionando e dialogando para resolver as questões com celeridade. Uma vez que as ondas de calor e as unidades caindo aos pedaços fazem os trabalhadores não suportarem mais a situação,” protesta Marcos.