SINTECT-RJ exige melhorias imediatas na rede credenciada do Postal Saúde
Notícia publicada dia 27/01/2024 11:20
São ofícios, reuniões e muita pressão para cobrar melhorias na rede credenciada do Postal Saúde. Débora Henrique, que participa das Mesas De Negociação Permanente de Saúde representando os trabalhadores junto a gestão dos Correios, destaca que o Rio de Janeiro foi esquecido no assunto saúde, principalmente no que diz respeito a rede credenciada. “Faltam pediatras, cardiologistas e até mesmo emergências pediátricas no Rio de Janeiro. Isso aumenta mais ainda o caos dos trabalhadores dos Correios em nosso estado, com péssimas condições de trabalho e sofrendo barbaridades com o calor,” protesta a dirigente.
A diretoria do SINTECT-RJ aguarda um posicionamento da empresa diante de situações absurdas como nas regiões de Niterói, São Gonçalo, Maricá, e Silva Jardim. A situação também é caótica na região da baixada fluminense que precisa de outro hospital para atendimento de emergência, retomando o Pronil. As demandas não param por aí, o Sindicato exigiu ainda um hospital de emergência na Zona Oeste do Rio e outro em Itaguaí. Outra demanda antiga é a extensão do atendimento pediátrico no Hospital Bangu.
No interior a situação se complica ainda mais. Em Paraty não há profissionais que atendam o plano, qualquer atendimento o trabalhador é obrigado a ir para Angra dos Reis, que fica a quase duas horas de distância. O mesmo acontece em vários municípios da região Noroeste que não tem qualquer atendimento.
“Nós pressionamos para resolver essas questões e agora precisamos de soluções emergenciais. Nessas regiões é onde reside a grande maioria dos trabalhadores dos Correios e seus beneficiários. São regiões mais carentes de rede de atendimento. Nós pagamos uma mensalidade cara pelo plano de saúde e pagamos ainda o compartilhamento, não existe razão plausível para que essa situação da rede e credenciamento não seja resolvida imediatamente,” protesta a diretora.
Débora destaca que a gestão do Postal Saúde tem total ciência das carências que repassamos cotidianamente, mas não tomam nenhuma providência. “É um processo de precarização da assistência à saúde dos trabalhadores dos Correios com situações que se arrastam há anos. O que falta na verdade é agilidade na gestão da Postal Saúde. É necessário que se faça um mapeamento das necessidades junto a gestão dos Correios no Rio de Janeiro, o resto é arregaçar as mangas e trabalhar.”.
O Sintect-RJ encaminha a postal saúde cobranças repetidamente na esperança de realizarem gestão nas áreas mais carentes de rede no Rio de janeiro, ressaltamos a importância de termos uma boa rede que atenda as necessidades dos trabalhadores, pois além de pagarmos caro a mensalidade para termos um plano de saúde, ainda pagamos o compartilhamento de exames e consultas, então não há motivos para não aumentarem as áreas de rede. A diretora Débora Henrique que faz parte da mesa de negociação permanente de saúde, cobra muito essa questão, ela diz:
“Temos regiões como Paraty que não tem um profissional que atenda a postal saúde, isso é vergonhoso.
Assim como os beneficiários que tem que se deslocar quilômetros para ter um atendimento de emergência hospitalar como é na cidade de Paraty para Angra.
Como na região do Sul fluminense e Noroeste do Rio que é carente de rede credenciada, não há atendimento e a postal saúde não toma uma providência, isso já vem se arrastando há anos.
Precisamos solucionar esse problema URGENTE, a categoria pede urgência pois a vida e a saúde devem estar em primeiro lugar. O sindicato está mobilizando a categoria para uma grande paralisação por falta de área de atendimento.”