O que os Trabalhadores podem esperar da relação profana entre o Patrão e o Secretário-geral da FENTECT
Notícia publicada dia 25/05/2024 00:10
A cena chocante que ocorreu na última quinta-feira (23) no Auditório dos Correios Sede, em Brasília, revelou uma realidade que o Presidente Marcos Sant’aguida vem denunciando há tempos: o conluio e a interferência nas eleições sindicais e a quebra da autonomia sindical, onde patrão e secretário-geral se aliam descaradamente contra os trabalhadores.
Durante um evento que deveria celebrar os 35 anos de uma entidade sindical, o secretário-geral da federação e dirigente da CUT “presenteou” o presidente dos Correios com uma camisa da FENTECT. Essa troca de presentes não foi apenas um gesto simbólico, mas uma demonstração clara de subserviência e traição. A imagem de um dirigente sindical, que assinou um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) cheio de inconsistências que prejudicaram os trabalhadores, agora humilhado e risonho, entregando um presente ao patrão, é um insulto aos trabalhadores que ele deveria defender.
Essa cena deplorável traz à mente a subserviência vergonhosa de líderes políticos que traem seus ideais e suas bases, como Bolsonaro ao bater continência para a bandeira americana. A subserviência de Bolsonaro, ao saudar um símbolo de outra nação, é refletida na atitude do secretário-geral da FENTECT que, em vez de defender os interesses dos trabalhadores, se alinha vergonhosamente com o patrão, o presidente dos Correios. Ambos demonstram uma traição flagrante aos ideais que deveriam representar.
A relação escandalosa entre o secretário-geral da FENTECT e o presidente dos Correios simboliza a troca de favores e a traição aos trabalhadores dos Correios. Após a assinatura de um ACT repleto de falhas, vimos o aparelhamento e as indicações que beneficiaram um pequeno grupo, enquanto a maioria dos trabalhadores sofreu as consequências.
Lembrando que a clara e escancarada interferência nas eleições do SINTECT-RJ é apenas a ponta do iceberg. As denúncias do presidente Marcos Sant’aguida se confirmam com essa troca de presentes, levantando sérias dúvidas sobre a integridade das futuras negociações coletivas. O que esperar dessa “aliança profana” entre sindicalista e patrão?
O SINTECT-RJ denuncia veementemente essa relação imprópria entre o secretário-geral da FENTECT e o presidente dos Correios. É fundamental que os trabalhadores se unam e se mobilizem para impedir que seus direitos sejam negociados por dirigentes que não os representam de verdade.
É hora de combater a subserviência e a traição no movimento sindical dos Correios e exigir lideranças verdadeiramente comprometidas com os trabalhadores.