Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Trabalhadores do CDD de Duque de Caxias mantém o estado de greve por melhores condições de trabalho e contra perseguição política

Notícia publicada dia 27/02/2025 10:53

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Por conta das péssimas condições de trabalho e perseguição política, os trabalhadores do CDD de Duque de Caxias mantiveram o estado de greve na unidade. Os funcionários exigem reforma e climatização da unidade, extintores vistoriados e entrega matutina. O Sintect_RJ e a superintendência dos Correios fizeram acordo por uma vistoria na unidade e a colocação de gerente interino até definição sobre permanência de Rodrigo Rego no cargo. Por conta disso, os trabalhadores encerraram a paralisação.

Helvis Cruz, diretor do Sintect-RJ comentou sobre o desdobramento de cinco dias de paralisação por melhores condições de trabalho por conta de funcionários trabalharem em local insalubre. Ele chamou a atenção também para a retirada, de forma unilateral, do gestor Rodrigo Rego.

“O Rodrigo atendia os anseios dos trabalhadores, reduzindo o absenteísmo. Ele tinha o conjunto dos trabalhadores em suas mãos e a unidade apresentava resultados favoráveis. Os trabalhadores foram para a rua por melhores condições de trabalho, entregas matutinas e greve ambiental. E veio a ordem da direção da empresa sob o argumento de um certo processo e afastaram o companheiro. Os trabalhadores foram para a rua e conseguimos construir uma proposta junto com a superintendência do Rio de Janeiro que foi aceita pelos trabalhadores. Ficou acertado que o companheiro Ademir assumiria a gerência de forma provisória enquanto o processo do Rodrigo se desdobra até o final”, revelou.

Helvis Cruz acrescentou que será enviado ofício para Brasília solicitando o abono dos dias parados por conta da paralisação. O diretor do Sintect-RJ ressaltou que a categoria se compromete a paralisar suas atividades caso suas reivindicações não sejam cumpridas.

Ricardo Poeta, diretor do Sintect-RJ, destacou que a mobilização que culminou em greve ambiental foi por conta da precarização da unidade.

“Ambiente sem climatização, paredes caindo em cima de carros e pessoas, além da arbitrariedade de tirar o gerente para colocar indicação de pessoas antissindicais ingerindo na gestão da empresa. Somos contrários a toda manifestação negativa nesse sentido. Por uma vitória dos trabalhadores, tivemos um encaminhamento alinhado pelo presidente do Sintect-RJ, Marcos Sant’Aguida, e a superintendência da empresa, que se comprometeu a estudar as condições de trabalho da unidade, e que o gerente do CDD iria ter ampla defesa, com a assistência jurídica do sindicato. Com isso, os trabalhadores decidiram paralisar a greve mantendo o estado de greve. Queremos uma empresa séria, profissionais sem indicação política. Por isso que a empresa está nessa derrota porque estão usando o movimento sindical para indicar nomes para prejudicar toda a logística da empresa. Posição do sindicato é clara em defesa dos trabalhadores. Na luta, com consciência, responsabilidade e justiça”, finalizou.

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