SINTECT-RJ reforça movimento pelo fim da violência e desigualdade contra a mulher no RJ

Notícia publicada dia 11/03/2025 12:05

A comemoração pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado no último sábado (8), foi marcada pela presença de dezenas de coletivos de mulheres e sindicatos de classe, nesta segunda-feira (10), no Rio de Janeiro. O SINTECT-RJ reforçou sua participação no movimento pelo fim da violência de gênero, pela igualdade de salários e condições de trabalho, reunindo um número expressivo de mulheres para somar ao movimento realizado no Centro do Rio, saindo da Candelária até a Cinelândia.

As manifestantes exigiram direitos, como a igualdade de gênero, o fim da violência contra as mulheres e a defesa da democracia, além do fim da escala de trabalho 6×1, que prejudica principalmente as mulheres.

Rosemeri Leodoro, secretária-geral do Sintect-RJ, destacou a emancipação da mulher e sua importância na sociedade.

“Estamos aqui para comemorar o Dia da Mulher, embora não tenhamos muito o que comemorar por conta de casos de feminicídios e violência contra a mulher. A data de hoje fala da emancipação da mulher, das lutas sociais e da importância da mulher na sociedade. Como sindicalista do SINTECT-RJ, gostaria de conclamar as mulheres para fazer esta recepção na data de hoje pelas mulheres que tombaram na luta e pelas mulheres que estão aqui para fazer a luta em prol de todas as mulheres de uma sociedade melhor para todos nós”, comentou.

A secretária-geral do Sintect-RJ acrescentou que o papel do sindicato é lembrar da importância da conscientização de todas as mulheres para o dia que simboliza a luta contra a desigualdade e a violência.

“Temos que levantar a nossa bandeira e dizer que estamos sempre unidas para o que der e vier. E que vamos continuar lutando por um futuro melhor para todas as mulheres. Pela luta de classe e emancipação de todas nós”, concluiu.

Débora Henrique, diretora da Secretaria de Mulheres, do SINTECT-RJ, apontou a luta por igualdade salarial e por mais mulheres nos espaços de poder, além de lamentar a violência contra a mulher.

“A nossa luta é muito grande. Todos os dias aumentam as notícias sobre violência contra as mulheres, como feminicídio. É importante estar na rua lutando por dias melhores, por nossas vidas. Há de se chegar o dia que não será preciso ir para as ruas lutar por esses direitos que são importantes para nós, principalmente lutar pela nossa sobrevivência”, ressaltou.

Segundo Débora Henrique, o papel do sindicato é ajudar as mulheres no enfrentamento dos desafios diários que ocorrem na sociedade.

“Estamos aqui na passeata mostrando a nossa força para lutar contra o fascismo, pela democracia e fazendo campanha contra o feminicídio zero. Aqui, no Rio de Janeiro, todos os dias uma mulher é violentada. Estamos nessa passeata linda onde a luta é nossa e de todos nós. Esse é o papel do sindicato de estar junto com as mulheres nessa luta”, enfatizou.