Sintect-MG se solidariza com a luta dos trabalhadores do CDD Nova Friburgo
Notícia publicada dia 08/09/2025 14:33
O presidente do Sintect-RJ, Marcos Sant’aguida, junto com os diretores Nilo Pereira e Cristiano Galvão, conseguiram, nesta sexta-feira (5), apoio do Sintect-MG para os trabalhadores do CDD Nova Friburgo, que se encontram em greve há 32 dias por conta de más condições de trabalho, local insalubre e falta de funcionários.
“A unidade dos sindicatos ou princípio da unicidade sindical é fundamental para fortalecer a representação dos trabalhadores e garantir maior poder de negociação e pressão frente aos empregadores”, destacou Sant’aguida.
A iniciativa centraliza a ação e evita a fragmentação e enfraquecimento do movimento sindical, que poderiam dificultar a defesa dos direitos e a luta por melhores condições de trabalho.
A autonomia sindical é mais do que um simples conceito jurídico; é um pilar essencial para a preservação da democracia nas relações trabalhistas, fomentando a participação ativa dos trabalhadores, fortalecendo a negociação coletiva e garantindo a diversidade de opiniões no contexto do sindicalismo.
Pedro Paulo, um dos líderes dos trabalhadores de Minas Gerais, e Robson Silva, presidente do Sintect-MG, receberam os diretores do Sintect-RJ e deram declarações de solidariedade à greve do trabalhadores de Nova Friburgo.
“Agradecer a visita e dizer que os trabalhadores do Sintect-MG estão em total solidariedade com os companheiros de Nova Friburgo. Não é possível que os companheiros estão em greve há mais de 30 dias, com fata de condições de trabalho, falta de efetivo. Isso não podemos aceitar. Então, toda a nossa solidariedade. Porque só a luta pode garantir a nossa vitória”, enfatizou Robson Silva.
Pedro Paulo falou da importância da luta por direitos trabalhistas.
“Importante que os trabalhadores de nova Friburgo busquem seus direitos. A empresa está sendo entregue de mão beijada à iniciativa privada. E infelizmente a direção da empresa está fazendo ouvido de morto. Está com os olhos fechados. Por isso, a categoria tem que reagir. O que está acontecendo em Nova Friburgo está acontecendo no Brasil inteiro e nós não podemos admitir. Temos que nos mobilizar e, por isso, estamos com vocês companheiros do Rio de Janeiro. Vamos à luta. É assim que se constrói a nossa resistência”, comentou Pedro Paulo.