Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

Siga nas redes:

Ecetistas do Rio de Janeiro aprovam estado de greve em assembleia

Notícia publicada dia 15/02/2017 22:19

Tamanho Fonte:

destaque_sintect_rj_aprovado_votacao_assembleia_estado_De_Greve_15_02_2017_

Em assembleia realizada nesta quarta-feira (15), os trabalhadores dos Correios de diversas unidades do estado do Rio de Janeiro decretaram estado de greve. As principais reivindicações são contra a proposta de cobrança de mensalidade do plano de saúde da categoria e melhores condições de trabalho.

image_sintect_rj_aprovado_assembleia_estado_De_Greve_15_02_2017

Diretor jurídico do SINTECT-RJ, Marcos Sant’aguida, falou sobre a situação precária das unidades e do cotidiano dos ecetistas “Em todas as regiões os trabalhadores sofrem com a sobrecarga de trabalho, por conta do deficit de funcionários da empresa. A direção dos Correios nada faz. Nas questões estruturais, alguns locais apresentam condições insalubres de trabalho, conforme foi verificado pelo Ministério Público do Trabalho em visita aos locais. Tudo isso, com o acesso aos serviços de saúde comprometidos, coloca em risco a vida do trabalhador”, afirmou

image_sintect_rj_aprovado_assembleia_estado_De_Greve_15_02_2017_2

Secretário geral do SINTECT-RJ, Ronaldo Martins, comentou o estado de greve “Estamos enfrentando uma série ameaça contra a categoria. Cobrar dos trabalhadores a mensalidade do Postal Saúde é uma arbitrariedade que compromete a vida dos ecetistas e suas famílias. Se não houver diálogo e garantia de direitos, nós vamos lutar e tomar todas as medidas necessárias para respaldar os trabalhadores”. Martins afirmou ainda que, não está descartada a possibilidade de uma mobilização nacional e se necessário, de uma greve para garantir o direito dos trabalhadores.

No final da assembleia, foi deliberado a continuidade da luta por melhores condições de trabalho, não à cobrança de mensalidade do Postal Saúde, articulação com as demais centrais sindicais e outros sindicatos para a mobilização do “Dia nacional de luta”- provável data 14 de março – , e intensificar a mobilização para enfrentar os ataques da empresa contra os direitos da categoria.

Compartilhe agora com seus amigos