Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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A luta continua: Rumo à campanha salarial

Notícia publicada dia 09/05/2017 19:25

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Durante a última assembleia dos trabalhadores, realizada na Praça de Guerra dia 08/04, a categoria suspendeu a greve e manteve o estado de greve. A decisão, consensual entre diversos outros sindicatos de todo país, NÃO encerra a luta contra as duas propostas rejeitadas e as outras reivindicações dos ecetistas. A categoria segue o enfrentamento na campanha salarial 2017.

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A suspensão da greve ocorreu por conta do desgaste natural das mobilizações, que iniciaram no dia 26/04 e, claramente, já estavam perdendo adesão. Outro ponto analisado foi a necessidade de uma ampla mobilização rumo à campanha salarial, conforme explica o presidente do SINTECT-RJ, Ronaldo Martins:

“A luta não terminou. Pelo contrário, ela recomeçou. Estamos caminhando para a negociação salarial, vem chumbo grosso por aí. Precisamos manter a unidade e entender o momento. É hora de usar a cabeça e trabalhar coletivamente com os sindicatos de todo país”, ressaltou. Os representantes sindicais de todo o Brasil, após muito diálogo, entenderam que continuar o movimento paredista, desgastaria os trabalhadores, afetando a mobilização para CAMPANHA SALARIAL 2017.

A proposta final apresentada pela direção da empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho e os representantes sindicais, teve dois dos cinco itens rejeitados pela categoria de todo Brasil. O primeiro, a reabertura do Programa de Demissão incentivada (PDI), o segundo, a suspensão das férias.

“Abrir um PDI agora é aumentar o deficit de trabalhadores, sendo que a sobrecarga já está absurda. A questão das férias nós NÃO vamos aceitar. É direito do trabalhador e a empresa não pode retirar”, afirmou Martins.

Em relação a suspensão das férias,  o SINTECT-RJ dará continuidade a ação judicial contra a medida. Um documento formal de rejeição ao PDI também  está sendo enviado para ECT.

Propostas aprovadas pelas assembleias dos trabalhadores:

– Suspensão do DDA. OAI, SD/SDE e CDD Centralizador: Será formada uma comissão paritária (de início imediato) para discussão e reavaliação desses pontos-A entrega matutina também será discutida-, e avaliada as unidades onde já foi implantada.

– Dias de greve: Compensação de 48 horas – 56 para quem trabalha aos sábados –, durante 60 dias (até dia 30 de junho) em, no máximo, duas horas por dia de segunda a sexta. O dia 28 – dia da Greve geral-, será descontado. Aos sábados, os trabalhadores poderão compensar as horas, em qualquer unidade do mesmo município, exercendo sua própria função, mediante convocação prévia. Os trabalhadores que não quiserem compensar poderão optar pelo desconto das horas.

 – Plano de saúde: Enquanto houver a mediação no TST (negociação entre Correios e Federações), a empresa não judicializará o assunto.

Propostas rejeitadas pelas assembleias dos trabalhadores:

 – Reabertura do PDI :
Caso aprovado pela SEST e  demais órgãos competentes, para fins de evitar a possibilidade de demissão motivada em massa.

–  Suspensão das férias:
A empresa propõe revogar a suspensão das férias nos próximos 60 dias. Após esse período, a diretoria da Empresa irá estudar a situação e discutir, com a representação dos Trabalhadores, alguma solução para o alegado déficit dos funcionários.

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