Encerrada a mediação do plano de saúde no TST
Notícia publicada dia 05/09/2017 21:56
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), através do ministro Emmanoel Pereira, propôs a prorrogação do acordo coletivo da categoria, até dezembro de 2017, para ampliar a discussão acerca do plano de saúde dos Ecetistas. Em contrapartida, o juiz defendeu que os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios assumissem o compromisso de não realizar greve, durante o período de vigência da negociação entre as partes.
A FINDECT ainda não se posicionou, pois as assembleias dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Maranhão e Tocantins, ocorrem na noite de hoje. O resultado das assembleias, com a posição definida democraticamente pelos trabalhadores, será apresentado ao TST através de petição.
O presidente Gandara fez questão de expôr ao Ministro do TST a avaliação que a FINDECT faz sobre o momento atual, diante da situação da ECT e os reflexos nas negociações coletivas das reformas – a trabalhista que entra em vigor em novembro, e da previdência, política e tributária em tramitação no Congresso Nacional.
“A crise é generalizada. É econômica, social, de representação, onde todas as instituições estão desacreditadas. No caso da crise da ECT, a direção quer transferir a responsabilidade da situação da empresa para os trabalhadores. Não vai adiantar conquistarmos 45 reais de aumento no salário, se perdermos o benefício do plano de saúde e tivermos que desembolsar mais de 200 reais. É contra isso que estamos lutando“, pontuou o presidente da FINDECT.
O Ministro do TST declarou encerrada a mediação. Sem a participação do TST, o Plano volta a integrar a pauta geral da campanha salarial, e será negociado junto com as demais cláusulas sociais e econômicas do Acordo Coletivo de Trabalho deste ano.
Texto de Sônia Corrêa, correspondente da FINDECT em Brasília