Com prática patronal, MRL e CONLUTAS atacam os trabalhadores
Notícia publicada dia 06/10/2017 15:53
Primeiro vamos relembrar que o MRL, quando esteve na direção regional (DR-RJ), na figura do senhor Cipriano, adotou as mesmas práticas antissindicais que o movimento reproduz agora. Cipriano, na época, cortou o repasse financeiro para o sindicato. O objetivo era um só: enfraquecer a luta da categoria através da tentativa covarde de desestabilizar o sindicato por meio de seu meio de sustento. Sem ter como se manter, o sindicato deixaria de ser uma ameaça para o patrão. Essa era a tática.
Hoje em dia, quem presta esse desserviço à luta são os integrantes do chamado Movimento de Resistência e Luta dos Trabalhadores nos Correios (MRL). Só o nome já gera grande desconforto. Querem falar de resistência e luta agindo igual ao patrão? Durante anos, os gerentes da ECT orientavam e pressionavam os trabalhadores a não aceitar o desconto assistencial para o sindicato. Ou seja, o MRL e seu parceiro de ataques, o CONLUTAS estão compartilhando a mesma prática dos patrões. Deixando claro, ao lado de quem estão.
Agora, o tal do MRL, que por sinal nunca está à frente das grandes lutas da categoria, só aparecem para reclamar e dividir o movimento, está circulando a carta de não autorização do desconto assistencial, alegando que o sindicato não precisa do repasse. Lembramos aos inconsequentes do MRL e CONLUTAS que, a reforma trabalhista já foi aprovada. A incerteza de sustento para a própria existência de todo o histórico movimento trabalhista é uma realidade no nosso país para todas as categorias. Não finjam que não sabem.
Outro ponto desse ataque covarde que só vem para dividir e enfraquecer a luta, é em relação a não realização de piquetes com carros de som na última greve. Desinformados do MRL e CONLUTAS, se vocês acompanhassem mais a luta, lessem sobre o que a empresa tem feito para nos coibir ou mesmo se participassem mais das assembleias de forma democrática, saberiam que a ECT entrou com a AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO. Ação essa, que nos aplicaria multa de R$100 mil, caso realizássemos atos e piquetes nas unidades. Isso sim seria irresponsável com o dinheiro e a luta da categoria. Informem-se.
Não contente em tentar manipular os fatos com tudo isso, o tal MRL acompanhados pelo CONLUTAS ainda tenta criar conflito em relação à prestação de contas do sindicato do RJ. Prestação essa, que é de domínio público e é aprovada em assembleias da categoria periodicamente. Só uma dúvida que nos chama atenção: Nos sindicatos que vocês estão à frente, também orientaram os trabalhadores a não aceitar o desconto assistencial ou é só para prejudicar aqui mesmo? Essa péssima ideia só vale para os outros? Para vocês não?