Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

Siga nas redes:

SINTECT-RJ e centrais sindicais unidas contra reforma da Previdência

Notícia publicada dia 21/02/2019 11:07

Tamanho Fonte:

O sindicato participou do ato no dia 20/02, no Largo da Carioca, contra a proposta entregue pelo governo Bolsonaro ao Congresso nacional, que penaliza ainda mais o trabalhador que a de Temer.

O SINTECT-RJ retomou a luta contra o fim da aposentadoria e em defesa da previdência pública. Representantes das principais centrais realizaram, nesta quarta-feira (20), ato Contra a Reforma da Previdência na Carioca. Iniciando a grande mobilização para conscientizar a população sobre prejuízos da proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro.

Todas as Centrais se uniram (CTB, CSB, CUT, Força Sindical, Nova Central, Intersindical, CSP-Conlutas, CGTB), o que é fundamental para o sucesso da luta. E levaram um documento que foi lido no Ato Nacional deste dia 20/02, com diretrizes para a luta – Leia AQUI o documento das Centrais.

“O governo Bolsonaro já está demonstrando que melhorar a vida do trabalhador e do povo não é sua prioridade, com essa proposta de reforma da previdência, praticamente impedirá que os trabalhadores se aposentem, diante dos muitos impedimentos já anunciado”, disse Ronaldo Martins, presidente do SINTECT-RJ.


Confira AQUI a íntegra da proposta de reforma da Previdência.


Projeto nocivo do Governo

O projeto do governo pretende aumentar a idade mínima de aposentadoria para 62 anos para mulheres e 65 anos, para homens, além de criar um sistema de capitalização privada para a população financiar a própria aposentadoria. A proposta inclui ainda um tempo mínimo de contribuição de 20 anos ao INSS.

Além de acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição, a proposta do governo impõe que, para ter 100% do benefício a que tem direito, o trabalhador tem de pagar 40 anos de INSS. Outra meta inatingível, pois a maioria dos trabalhadores fica longos períodos sem contribuir entre um emprego e outro.

O tempo mínimo de contribuição passa de 15 para 20 anos. Há um endurecimento na concessão de benefícios assistenciais e aumento na alíquota de contribuição previdenciária por diferentes faixas salariais.

Hoje na aposentadoria por idade, é possível se aposentar aos 60 anos (mulheres) ou 65 anos (homens), com 15 anos de contribuição. Na aposentadoria por tempo de contribuição não há idade mínima, e sim o fator previdenciário e a fórmula 86/96.

O embate exigirá do povo trabalhador unidade de ação, organização e muita mobilização!

Confira um trecho da fala de Ronaldão:

Compartilhe agora com seus amigos