Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Sintect-RJ protesta contra más condições de trabalho em várias unidades

Notícia publicada dia 02/10/2025 10:43

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Diretores do Sintect-RJ realizaram uma manifestação na segunda-feira (29), em frente à sede dos Correios, no Centro do Rio, contra o descaso da empresa em relação aos problemas que ocorrem em várias unidades, como más condições de trabalho, local insalubre, sobrecarga de trabalho, falta de funcionários, entre outros. A mobilização serviu também para convocação dos trabalhadores para a Assembleia que será realizada nesta terça-feira, no Clube municipal, na Tijuca.

“O carro-chefe da nossa luta é a reestruturação de nossa empresa. Manter a empresa pública, empresa com qualidade, para poder levar as lutas adiante. Sabemos a situação da empresa, mas o Sintect-RJ sempre teve uma postura consciente. Tivemos um momento difícil quando o ex-presidente Fabiano estava à frente da empresa. Foi uma mudança de governo, mas infelizmente algumas práticas de sucateamento da empresa por parte do governo anterior permaneceu ainda na gestão do Fabiano”, comentou Cristiano Padre, diretor do Sintect-RJ.

O dirigente sindical lembrou que o Sintect-RJ foi o sindicato que mais pressionou esta gestão, sempre reivindicando a saída de Fabiano.

“Fizemos denúncias sobre a gestão dele no Ministério Público. Nosso sindicato foi protagonista na defesa da empresa e de nossa categoria. Fizemos a nossa parte que foi denunciar e reclamar. Estivemos em Brasília fazendo atos. O Sintect-RJ foi o único Sindicato no Brasil, dos 36 sindicatos, que esteve em Brasília cobrando, fazendo reclamação, exigindo reestruturação da empresa e querendo resposta do presidente Lula. Esse é o nosso empenho e isso que vamos continuar fazendo porque o futuro da nossa empresa e da nossa categoria depende de nossa luta. Tudo que foi conquistado a favor dos trabalhadores foi com luta, com greve e posicionamento correto e coerente”, avaliou.

Cristiano Padre destacou ainda que o descaso e ataques que os trabalhadores do serviço público sofrem fazem parte do sucateamento e falta de estrutura que, segundo ele, servem para atender os interesses do capital internacional e da burguesia em detrimento do serviço público.

“Importante a gente ter consciência disso. E o trabalhador ter essa consciência também. A consciência da luta de classe, da luta por seus benefícios por melhores condições de trabalho. Tivemos exemplos importantes de participação dos trabalhadores na última semana, como a PEC da imoralidade e o resultado aconteceu na terça-feira, quando nenhum dos senadores que votaram na CCJ tiveram a coragem de defender a Imoralidade. Isso é exemplo de que a participação da classe trabalhadora e da população é fundamental nas nossas lutas”, ressaltou.

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