Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Trabalhadores do CEINT avisam: se insistirem no fechamento, greve será por tempo indeterminado

Notícia publicada dia 06/09/2025 15:09

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Paralisação de 24 horas nesta quinta, 4/09, foi apenas o primeiro passo da luta em defesa da unidade estratégica para os Correios e para o Brasil

Os trabalhadores do CEINT/RJ realizaram nesta quinta-feira (04/09) uma paralisação de 24 horas. A mobilização conduzida pelo Presidente do SINTECT-RJ, Marcos Sant’aguida, pela Secretária-geral Rosemeri Leodoro e pelos diretores Paulo Machado e Áurea, enviou um recado claro à direção dos Correios: se a empresa insistir no fechamento do CEINT, a greve será por tempo indeterminado.

A categoria denuncia que a gestão da empresa vem desmontando a unidade de forma silenciosa, com o fim da Rede Postal Noturna, a retirada do segundo turno, o envio de esteiras para São Paulo, a transferência de equipamentos de Raios-X para o CTE Benfica e até mesmo o atraso de quatro meses no pagamento do aluguel do prédio.

Além de tudo isso, pesa contra a medida o caráter estratégico da unidade: o CEINT é o único prédio no país localizado dentro da zona primária, às margens do Aeroporto Internacional do Galeão, responsável por parte fundamental do fluxo internacional de encomendas. Em menos de dois anos, foram investidos cerca de R$ 1,4 milhão em obras e modernização, tornando ainda mais absurda a hipótese de encerramento das atividades.

A secretária-geral do SINTECT-RJ, Rosemeri Leodoro, ressaltou que a mobilização desta semana foi apenas o início da luta e fez um alerta à direção da empresa:

“A paralisação de 24 horas foi apenas o primeiro passo, um aviso à direção da empresa. Se eles avançarem nessa proposta absurda de fechar a unidade, os trabalhadores do CEINT vão parar por tempo indeterminado. Não vamos aceitar que desmontem um setor essencial para os Correios, para o Brasil e para a população que depende desse serviço público.”

O SINTECT-RJ reforça que os trabalhadores estão organizados e prontos para defender seus empregos, os Correios enquanto empresa pública e a população, que não pode ser refém do entreguismo e dos interesses de empresas privadas.

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