Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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#SAIUNAMÍDIA – Cartas que não chegam ao destino

Notícia publicada dia 18/07/2016 10:19

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População sofre com problemas no serviço e tem que ir buscar suas encomendas nos postos de distribuição.

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Moradores de Niterói que dependem dos Centros de Entrega de Encomendas (CEE) nas ruas Saldanha Marinho, no Centro, e Noronha Torrezão, em Santa Rosa, reclamam da deficiência e ausência de serviços postais dos Correios. De acordo com a população do município, correspondências e principalmente encomendas estão chegando com atraso, e muitas vezes nem mesmo são entregues. Os dois grandes problemas no serviço de entrega da empresa, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect-RJ) e os Correios, são a escassez de carteiros na região e a falta de segurança nos municípios de Niterói e São Gonçalo, respectivamente.

Sobre a violência, os Correios informaram que, quando há assalto ao funcionário, o mesmo entra de licença médica e isto reduz momentaneamente o efetivo da unidade. Nesses casos, os Correios realizam mutirões aos finais de semana para colocar em dia a carga postal. Quando há redução do número de ocorrências na localidade, a empresa volta a realizar entregas.

Já com relação à falta de trabalhadores, segundo Ronaldo Martins, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect-RJ), Niterói e São Gonçalo possuem déficit de funcionários.

“O Estado do Rio de Janeiro possui um déficit de 1.000 carteiros, sendo 200 só na região de Niterói e São Gonçalo, o que acarreta uma sobrecarga de trabalho aos funcionários. Esses dois municípios cresceram de forma exorbitante nos últimos anos enquanto trabalhamos com o mesmo efetivo de 25 anos atrás. A empresa deveria abrir um concurso público para acabar com esse déficit e, consequentemente, melhorar o serviço para a população”. O secretário também afirmou que outro grande problema é a falta de segurança na região. “Muitos entregadores foram assaltados diversas vezes e tiveram que se afastar do serviço por medo, sofrendo problemas psicológicos até hoje. A empresa deveria entrar em contato com os órgãos de segurança pública do Estado e traçar uma estratégia de segurança para que os trabalhadores possam atuar sem preocupação. Isso ajudaria a população de Niterói como um todo, o sindicato e a própria empresa”, informou.

De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios do Rio de Janeiro, para descentralizar a entrega interna de encomendas aos clientes, os Correios estão buscando ampliar os postos de entregas em todo o Estado e realizando estudos para implementar melhorias no atendimento aos clientes. Com relação à necessidade de moradores terem que ir retirar encomendas nas unidades dos Correios, o fato acontece quando a residência do cliente está localizada em alguma área definida, momentaneamente, como área de restrição de entrega. Essas áreas são definidas pela incidência de assaltos a veículos de carga dos Correios. Muitas vezes, há quadrilhas especializadas nesta modalidade de assalto que atuam em diversos trajetos de uma determinada localidade, que não necessariamente é uma comunidade, e pode incluir uma rua principal.

Procurada, a assessoria da Polícia Militar não respondeu aos questionamentos de O FLUMINENSE.

Fonte: O Fluminense

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