Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Ecetistas protestam contra transferências arbitrárias que ocorrem nas unidades

Notícia publicada dia 22/04/2025 12:47

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O clima era de inconformismo entre os trabalhadores dos Correios-RJ durante a Assembleia realizada na última quinta-feira (17), na sede do sindicato dos Comerciários, em Campo Grande. O encontro foi solicitado aos diretores do Sintect-RJ por conta das transferências compulsórias e arbitrárias de vários funcionários. Para piorar, a empresa tem usado o critério da “matrícula mais nova”, considerado inaceitável e injusto pela categoria, para manter os funcionários na unidade.

Débora Henrique, dirigente do Sintect-RJ criticou o descaso dos Correios com os funcionários que trabalham há vários anos na mesma unidade de serem transferidos de seu local de trabalho.

“Trata-se de um ato totalmente arbitrário. Realizamos uma Assembleia para discutir o problema e o encaminhamento mais votado foi pela mudança do critério de transferência e pela alternativa de rodízio entre os funcionários. O Sintect-RJ é contra as transferências compulsórias e se coloca junto dos trabalhadores para realizar a luta de classe”, comentou a dirigente.

Paulão, também dirigente do Sintect-RJ, ressaltou que o sindicato não compactua com as transferências realizadas pelos Correios. Segundo ele, a maioria dos trabalhadores estão sendo transferidos para unidades distantes.

“Vamos solicitar à Superintendência estudar caso por caso, além de uma reunião com a presença de representante de cada unidade da zona oeste. E verificar, junto ao departamento jurídico, a possibilidade de entrar com um mandado de segurança para barrar essas transferências”, destacou o dirigente.

Paulão lembrou dos problemas de descredenciamento que vem ocorrendo de médicos e hospitais pelo plano de saúde Postal Saúde.

“A esposa de um funcionário ficou curada de câncer e teve que interromper o acompanhamento médico por causa do descredenciamento. Ela está à procura de outro hospital onde possa se consultar e fazer exames. Estamos acompanhando todas as situações bem de perto e firme na luta pelos trabalhadores ecetistas”, afirmou o dirigente.

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