SINTECT-RJ cobra solução para abandono do prédio histórico dos Correios no Rio
Notícia publicada dia 22/08/2025 14:30
Mais de dois anos após o desabamento da marquise, prédio segue sem reparos. Sindicato denuncia descaso da gestão, riscos à população e prejuízos à estatal.

O prédio histórico dos Correios, no Centro do Rio de Janeiro, permanece em situação de abandono mesmo após o desabamento de parte da marquise, ocorrido em maio de 2023. Na ocasião, pedaços de concreto quase atingiram veículos estacionados, expondo o perigo que ainda existe para quem circula na região. Desde então, a única medida adotada foi o isolamento parcial do local, sem qualquer reparo definitivo.
Nesta semana, a imprensa voltou a dar visibilidade ao caso, mostrando fios expostos e trechos da estrutura comprometida. O descaso reforça a cobrança do SINTECT-RJ, que há meses exige providências da direção da estatal. Para o presidente do Sindicato, a situação é reflexo da política de abandono que atinge não apenas os prédios, mas também as condições de trabalho e o serviço prestado à população.
O presidente do SINTECT-RJ, Marcos Sant’aguida, afirmou: “Esse caso mostra claramente o abandono dos Correios. Não é só um prédio que está em ruínas, mas toda uma empresa sendo colocada de lado pela atual gestão. Falta diálogo, sobra precarização e a cada dia os trabalhadores e a sociedade acumulam prejuízos. A direção atual não tem apreço nenhum pela estatal e está manchando sua imagem diante de todo o país”.
O SINTECT-RJ destaca que não se trata apenas de preservar um patrimônio centenário, mas de garantir segurança à população e respeito aos trabalhadores. O prédio, que já recebeu eventos culturais de destaque internacional, hoje se tornou símbolo da negligência da atual gestão.
O SINTECT-RJ seguirá cobrando soluções imediatas e definitivas. O abandono da marquise é mais um exemplo de como a falta de compromisso da administração atual compromete não apenas a imagem, mas também o futuro dos Correios.
Saíu na mídia: Marquise de prédio histórico dos Correios segue sem reparos mais de dois anos após desabamento