Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Correios ajudam vítimas da chuva em MG com transporte, logística e pessoal

Notícia publicada dia 30/01/2020 19:47

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Nenhuma outra empresa privada faria isso no nível que a estatal de Correios faz, porque são guiadas pelo individualismo e pelo lucro, nunca pela solidariedade

O povo mineiro vive dias difíceis. A chuva que desabou pesada já causou 55 mortes e deixou 30 mil desalojados ou desabrigados no estado. O governo visitou a região com ministros, mas e daí? O que fizeram de efetivo?

O povo mineiro precisa de ajuda, não de palavras. De soluções de emergência para o drama presente, e estruturais para que o desastre não se repita. Não espere isso dos governos atuais…

Solidariedade ecetista

Nesse momento o povo mineiro precisa de apoio de todas as formas. E quem faz isso? Empresas privadas, que vivem pelo lucro?

Só empresas estatais, como os Correios, têm estrutura e disposição para deslocar seu efetivo, sua infraestrutura e sua logística para socorrer o povo desesperado.

Do mesmo jeito que só a Petrobrás deslocou forças e efetivo para ajudar o povo nordestino a limpar as praias poluídas com petróleo, abandonadas pelo governo, que sequer investigou a fundo para apontar os responsáveis pelo desastre ambiental.

Os Correios são a única empresa que tem logística pra atuar na ajuda às vítimas das chuvas em Minas Gerais. E a única que se dispõe e está ajudando na distribuição de alimentos medicamentos e bens de higiene e limpeza.

Empresas privadas só atuam se o governo pagar. Não têm solidariedade, só olhos para o lucro. Ainda são capazes de exigir que o governo arque com prejuízos que tiverem.

Desastres como esse, que afetam o povo pobre e periférico, já maltratados pela pobreza, pelo desemprego, pela falta de saúde e educação, mostram com toda clareza a importância das estatais.

Só elas desempenham papeis sociais, e entre elas a ECT é a única empresa que tem logística pra atuar na ajuda aos atuais e futuros desabrigados, pois é claro que os governos não vão investir para que desastres como esse não ocorram mais.

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