Trabalhadores lotam as ruas do Rio de Janeiro para defender os Correios, exigir vacina, auxílio emergencial, emprego e impeachment de Bolsonaro
Notícia publicada dia 25/07/2021 18:21
Ato contra Bolsonaro no Rio de Janeiro teve início às 10h no Monumento Zumbi dos Palmares e levou mais de 75 mil pessoas às ruas do centro da cidade. As manifestações, convocadas pelo SINTECT-RJ, centrais sindicais e movimentos sociais são essenciais para reforçar a pressão para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) dê andamento ao processo de impeachment de Bolsonaro e retire de pauta o PL 591 que viabiliza a privatização dos Correios.
A defesa dos Correios é parte da luta contra o governo, por isso a presença destacada da categoria ecetista na Av. Presidente Vargas no sábado, 27 de julho, ganhou a atenção de todos que lá estavam protestando, denunciando a irresponsabilidade e a corrupção do governo e pedindo o impeachment do presidente, o principal responsável pelas 550 mil mortes e pelo caos instalado no país.
Veja vídeo da participação dos trabalhadores dos Correios no ato:
A Avenida Presidente Vargas foi palco de protestos contra o governo Bolsonaro no sábado, 27 de julho, maiores que os anteriores. Este foi o quarto ato, apenas este ano, pelo impeachment do pior presidente que o Brasil já teve – 51% dos brasileiros querem o impeachment de Jair Bolsonaro, segundo o Datafolha. A maior indignação do povo é que ele, diante de sua postura negacionista, deixou morrer mais de 550 mil pessoas ao atrasar a compra de vacinas contra a Covid-19, estimular a população a sair de casa e a não usar máscaras e álcool em gel, entre tantas outras ações e omissões que estão sendo apuradas pela CPI da Covid do Senado.
Avenidas e praças de inúmeras outras cidades Brasil afora também fizeram parte dessa onda que vem crescendo e se tornando a principal força de oposição ao governo irresponsável com a saúde da população, corrupto na negociação de vacinas e incapaz de conduzir a economia e a política do país, gerador de desemprego e crises recordes, destruidor e entreguista do patrimônio do país e do povo.
Os dirigentes do SINTECT-RJ e da FINDECT chamam todos os trabalhadores da categoria a se incorporarem às manifestações. Só com o povo na rua se muda o país. É assim que se exige saúde, defesa da vida, emprego e renda e manutenção do Correio estatal. Isso se chama democracia participativa. Quer dizer que não adianta só votar. Tem que participar, protestar, exigir!
Defesa dos Correios
A diretoria do SINTECT-RJ colocou o bloco na rua e denunciou mais uma vez esse governo entreguista, que atua para favorecer empresas e bancos, e tenta a todo custo vender a empresa de Correios, um patrimônio nacional essencial para a população que não pode ser privatizado.
Entre muitas explicações e denúncias, deixaram claro que manter os Correios nas mãos do Estado é essencial para o fortalecimento da economia do país. Que num país continental como o Brasil e com enormes diferenças sociais, manter público o serviço postal é também uma política pública em direção a uma sociedade mais justa. Que a Constituição de 1988 impõe ao Estado o dever de garantir o acesso postal aos brasileiros independente de onde morem, como forma de garantir a cidadania de todos. E que o governo Bolsonaro quer dar o setor postal e os Correios a empresas privadas que visam apenas o lucro e deixarão de lado a responsabilidade social de tornar todos os brasileiros iguais por meio do acesso ao serviço postal.
O SINTECT-RJ cobriu o ato e alguns dos momentos dele podem ser conferidos abaixo: