Assembleia de trabalhadores dos Correios no Rio de Janeiro reitera seu compromisso com a democracia

Notícia publicada dia 04/11/2022 20:48

Diante das manifestações de caráter antidemocrático que fecharam rodovias em nosso país, nós trabalhadores dos Correios aqui do Rio de Janeiro repudiamos o seu caráter antidemocrático, que visa de maneira golpista e criminosa deturpar os valores máximos da democracia, questionar o resultado legítimo do segundo turno das eleições presidenciais que deram a vitória ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pedir o retorno da ditadura militar.

Ações de uma corrente ultra conservadora que acredita que um golpe militar é necessário para atacar instituições como o STF e o Congresso Nacional, que são pilares da democracia. Nós reiteramos a necessidade de garantir a defesa da democracia e o fim das manifestações que em nada contribuem para o desenvolvimento das relações políticas e aprofundam uma verdadeira guerra, que divide as famílias e amigos, estabelecida na base do ódio fomentado por Bolsonaro e seus asseclas. 

Os trabalhadores dos Correios reunidos em sua assembleia soberana reiteraram a necessidade de retomar a luta para garantir a revogação da reforma trabalhista em nosso país, como condição essencial para resgatar os direitos que foram retirados dos trabalhadores. Assim como, o necessário reajuste do salário mínimo com ganho real, ou seja, acima da inflação. Como também, a garantia da promessa de campanha de isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Não menos importante, recuperar as políticas sociais para reestruturar os serviços essenciais para a população como saúde, educação, segurança e, principalmente, acabar de uma vez por toda com a fome e a miséria em nosso país. 

Defendemos a imediata revogação dos sigilos nos processos que apontam para Jair Bolsonaro, seus filhos e aliados que escondem todo tipo de crimes de corrupção que vão desde as rachadinhas até às comissões de um dólar por cada vacina comprada para combater a pandemia de COVID-19, o que levou a morte de milhares de brasileiros em função do atraso na compra das vacinas. 

Mortes, que poderiam ter sido evitadas, têm a marca e a responsabilidade de Jair Bolsonaro, assim como o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, deve ser responsabilizado por seu uso político da instituição. O Governo que se encerra deve pagar pelos absurdos cometidos contra o povo brasileiro e a democracia.

Por último, parabenizamos ao povo que vai as ruas defender a democracia, em especial os metalúrgicos de Volta Redonda, a torcida do Clube Atlético Mineiro e a Torcida Corintiana.