Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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CAMPANHA SALARIAL: NENHUM DIREITO A MENOS!

Notícia publicada dia 18/08/2016 22:55

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Negociação com a ECT segue e representantes dos ecetistas cobram agilidade do reajuste salarial

As negociações tiveram início na última quarta-feira, (17), com a participação dos dirigentes sindicais e das federações, em luta unificada para cobrar melhores condições de trabalho, reajuste salarial e contra a privatização dos Correios. As reuniões seguem até o dia 9 de setembro.

destaque_sintect_rj_1_dia_de_reunioes_campanha_salarial_2016Pauta unânime entre os ecetistas e a sociedade, a privatização foi debatida e contestada pelos sindicalistas, que como forma de pressionar e garantir que os Correios continue sendo patrimônio público exigiram que o Presidente Interino da República, Michel Temer, e o Presidente da ECT, Guilherme Campos, assinassem um documento com o compromisso de não privatizar a empresa.

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Assunto principal da reunião, a campanha salarial, foi discutida fervorosamente pelos trabalhadores que rebateram as declarações e os dados apresentados pela empresa. De acordo com Guilherme Campos, a arrecadação de julho, foi uma das menores da história “Recebemos R$ 1,32 bilhões, sendo que, grande parte deste saldo de julho, foi utilizado para despesas com efetivo”, afirmou o presidente.

Ronaldo Martins ressaltou que a real situação da empresa não é essa e contestou os dados apresentados:

“Analisamos os dados e a condição econômica da empresa. Entendemos o ponto de vista econômico do país, mas o cenário não é desesperador como eles dizem. O processo vai se dar relativamente, mas também deixamos claro na reunião que não aceitaremos redução de benéficos de direitos requeridos no acordo coletivo, estamos aqui para dialogar, mas não vamos negociar nada que seja contrário, que diminua o que os trabalhadores já tem”.

Martins também aproveitou a ocasião para defender a categoria frente às declarações de Campos e questionar o presidente que a culpa não é do trabalhador:

“Cabe à empresa ter discernimento neste momento, e não provocar o movimento dos trabalhadores, porque nós não vamos pagar pela má gestão dos Correios, que tem agido até de forma leviana com os trabalhadores, culpando a classe, sendo que a empresa vem sofrendo há anos o sucateamento de péssimas gestões”.

O sindicalista completou dizendo que não concorda com a política de redução de salários:

“Também não concordo com essa política de redução salarial, com vários PDIs. Essa proposta tem afetado mais a classe operaria que tem os menores salários, essa incoerência que a empresa precisa mexer, por que na verdade essa política que a empresa tem apresentado, não tem afetado os figurões que detém os maiores salários”, indagou.

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