CDD São Pedro da Aldeia já tem data para entrar em greve
Notícia publicada dia 12/06/2023 12:26
Dia 03/07 é a data aprovada pelos trabalhadores do CDD São Pedro da Aldeia para entrarem em greve caso a gestão dos Correios no Rio de Janeiro não cumpra o prazo para a assinatura do contrato de locação do local para a mudança urgente da unidade, que expira no próximo dia 30/06. Os trabalhadores cobraram o cumprimento do cronograma foi um acordo feito pelos gestores da empresa para frear uma paralisação marcada em Abril passado. Ninguém na unidade suporta mais a situação que vem se arrastando há décadas e já passou dos limites da tolerância para suportar o desrespeito aos ecetistas que cumprem jornada na unidade é considerada um dos piores locais de trabalho no Rio de Janeiro.
Segundo o presidente do SINTECT-RJ, Marcos Sant’Aguida, a situação da unidade é dramática porque o trabalhador já chegou num limite muito absurdo. “As gestores entram e saem dos seus cargos e a situação da unidade só piora, é sempre a mesma promessa, o mesmo pedido de voto de confiança. “Os trabalhadores ecetistas merecem respeito, não podemos mais admitir que a empresa descumpra algo que foi documentado com os trabalhadores.O SINTECT-RJ está aqui para apoiar a decisão dos trabalhadores de manter o estado de greve e caso nada seja resolvido até o dia próximo dia 03/07, a greve será inevitável”, finaliza o presidente.
Marcos destaca que os trabalhadores deram o voto de confiança aos atuais gestores da empresa, uma vez que na assembleia passada não entraram em greve, entendendo que se passava por um momento de transição para a nova gestão. Em Abril, já tínhamos praticamente 100 dias da nova gestão, e nada foi feito para resolver o problema da pior unidade do Rio de Janeiro em condições de trabalho. Os trabalhadores, que sofrem com a situação caótica da unidade, aceitaram o prazo colocado pela empresa de mais 60 dias, e o resultado não é diferente, o contrato ainda não foi assinado.
Para Rodrigo Bucharel, diretor do SINTECT-RJ responsável pelas ações do Sindicato na região dos lagos, existe alguma situação dentro da gestão que está protelando a assinatura do contrato.”Até agora a gestão da empresa deu sinais claros de que não pretende cumprir o prazo para assinatura do contrato, não honrando com o acordado diretamente com os trabalhadores, sem dialogar com a representação sindical. Uma prática que já deveria ter sido abandonada com o fim da gestão bolsonarista dentro da empresa. Estamos aqui para apoiar o movimento dos trabalhadores e garantir que essa unidade seja uma página virada. A assinatura do contrato, não muda a unidade de imediato, ainda precisará de obras e adequações, e nessa demora só os trabalhadores são prejudicados, trabalhando no meio da lama e com todo tipo de absurdos possíveis, inclusive de animais peçonhentos.” destaca o dirigente.
Veja as imagens da situação caótica que vivem os trabalhadores do CDD.