CEE Bangu: Por desrespeito à vida, SINTECT-RJ pressiona Correios e trabalhadores vão para o trabalho remoto
Notícia publicada dia 16/06/2020 19:27
Após 1 caso de covid-19 confirmado e vários suspeitos, trabalhadores vão para o trabalho remoto em cumprimento à liminar até a empresa realizar sanitização completa e testagem
Nesta segunda-feira, dia 15 de junho, o Sindicato visitou o CEE Bangu e Trabalhadores seguiram as orientações do SINTECT-RJ e foram para o trabalho remoto conforme liminar que determina o cumprimento do protocolo da empresa em afastar todos trabalhadores em caso de confirmação de caso de covid-19 na unidade.
O cumprimento da liminar só ocorreu após ação sindical dos diretores do Sindicato, Débora Henrique e Fagner Lopes que visitaram o setor e orientaram os trabalhadores sobre o deslocamento para o trabalho remoto conforme o protocolo divulgado pela ECT no primeira hora do dia 24 de março. Além do isolamento, trabalho remoto por 15 dias e sanitização completa, todos os funcionários devem realizar testes de covid-19.
Além do cansaço físico e riscos ocupacionais aumentados pela exposição excessiva ao vírus sem os EPI’s adequados e suficientes, os ecetistas sofrem com a falta de funcionários, devido ao último concurso ter sido realizado em 2011.
Parabenizamos todos os trabalhadores e trabalhadoras que, mesmo diante da postura irresponsável da direção da empresa no RJ, seguem em sintonia com as orientações responsáveis do sindicato, respeitando a saúde e vida e contra os abusos das gerências.
Descumprimento à Liminar
Mesmo diante de tanta intransigência por parte da direção dos Correios e do governo Bolsonaro, a categoria permanece mobilizada.
Orientamos aos ecetistas do RJ que denunciem qualquer descumprimento da liminar e das medidas protetivas, que podem colocar em risco não apenas a categoria, mas também familiares e clientes.
O SINTECT-RJ se solidariza com todos os trabalhadores e familiares que contraíram a covid-19 ou estão com suspeita da doença. Juntos vamos vencer esta pandemia e contamos com o bom senso e humanidade dos gestores para o enfrentamento desta guerra e cumprimento dos protocolos de segurança.