ECT não traz proposta e pede fim da greve no TST
Notícia publicada dia 12/09/2019 21:05
A diretoria da Findect participou de audiência de conciliação no TST, após a ECT ingressar com o pedido de dissídio coletivo de greve após forte mobilização dos trabalhadores e ampla repercussão em todo país.
Durante a reunião, o Ministro do TST solicitou o não desconto de dias de greve até o julgamento, marcado para 2 de outubro, mas os representantes dos Correios disseram que não estavam autorizados a assinar ou aceitar nada.
Mas ficou claro que a direção da ECT e Governo sentiram a força da greve nacional e unificada da categoria. Que a reação dos trabalhadores a fez entender que suas artimanhas e pressões não funcionaram. Que os ecetistas não se renderam e estão dispostos a resistir e lutar em defesa de seus direitos contidos no Acordo Coletivo, de seus empregos e salários e do sustento de suas famílias.
Frente ao impasse, o Ministro Maurício Godinho apresentou uma proposta de conciliação que consiste em:
● Suspensão da greve o mais rapidamente possível, fixando-se como prazo máximo, para sua deliberação, dia 17/09/2019, terça-feira, data em que estão marcadas assembleias da categoria em todo o país, nas bases dos Sindicatos filiados à Findect;
● Manutenção de todas as cláusulas do ACT atual e do Plano de Saúde, conforme o existente em agosto, até a data do julgamento do dissídio pelo Tribunal, que é no dia 02 de outubro de 2019 – Proposta condicionado ao retorno da categoria ao trabalho até as 22hs do dia 17/09;
● Em avaliação de liminar da ECT, o Ministro afirmou que se trata de greve em atividade essencial, e que portanto 70% de serviços e trabalhadores deverão estar em atividade (no geral, e não por unidade de trabalho, como queria a ECT).
A Diretoria do Sindicato chama todos os trabalhadores e trabalhadoras da categoria a se manterem firmes e a lotarem a assembleia de 17 de setembro, para debater e decidir sobre a proposta do Tribunal e os rumos da luta!