Por melhores condições de trabalho, trabalhadores do CEE São Cristóvão anunciam greve para 15/07
Notícia publicada dia 04/07/2024 12:02
A diretoria do sindicato realizou assembleia no CEE São Cristóvão e os trabalhadores decretaram estado de greve devido à sobrecarga de trabalho, más condições estruturais e falta de efetivo, exigindo melhores condições e respeito e preparam uma greve para o dia 15 de julho.
Os trabalhadores do Centro de Entrega de Encomendas (CEE) São Cristóvão, após mobilização do SINTECT-RJ, decretaram estado de greve e anunciaram uma paralisação para o dia 15 de julho. A decisão é uma resposta à insuportável sobrecarga de trabalho e às péssimas condições de infraestrutura enfrentadas pela categoria.
A situação no CEE São Cristóvão é crítica. Os trabalhadores são obrigados a lidar com a constante falta de efetivo, resultando em uma carga excessiva de trabalho que os leva ao adoecimento frequente. Além disso, enfrentam condições estruturais deploráveis, com banheiros e vestiários situados longe dos locais de trabalho, e a chegada de cargas de outras unidades sem recursos adequados para seu manuseio.
Todos os dias, há baixas de funcionários devido ao adoecimento causado pela sobrecarga. A contínua postergação da realização de concurso público pela empresa agrava ainda mais a situação, deixando a categoria sem perspectivas de alívio. A drástica redução do número de funcionários tem prejudicado a qualidade do serviço prestado à população, que sempre contou com a excelência dos Correios.
O SINTECT-RJ denuncia o descaso e a exploração enfrentados pelos trabalhadores. A exaustão física e mental dos trabalhadores tem atingido níveis alarmantes, sem que a empresa demonstre interesse em resolver os problemas. O sindicato segue comprometido na luta e mobilização da categoria por condições dignas de trabalho e pela contratação de pessoal suficiente para atender à demanda.
Diante desse cenário, o SINTECT-RJ convoca todos os trabalhadores dos Correios a se unirem em solidariedade e apoio à greve marcada para 15 de julho. A mobilização é essencial para que a voz da categoria seja ouvida e para que as melhorias necessárias sejam implementadas, garantindo um ambiente de trabalho mais justo e humano. Se a empresa não atender às reivindicações dos trabalhadores, eles irão parar e cruzar os braços por tempo indeterminado.