Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Gestão da ECT em Campos tenta burlar medidas de segurança

Notícia publicada dia 12/11/2020 18:12

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Gestores a mando da GERAE 07 ameaçam trabalhadores com processo administrativo e demitem terceirizados após segunda onda de casos de covid-19 na região de Campos.

Ameaçando descumprir a liminar conquistada pelo Sindicato que determina o afastamento do efetivo da unidade, gestores ameaçaram trabalhadores com falta injustificada e processo administrativo; Diretores do SINTECT-RJ estiveram presentes nas unidades e orientaram o cumprimento da quarentena.

A crueldade dos gerentes a mando da GERAE realmente não tem limite. Nesta quarta-feira (11/11), em plena segunda onda de casos nas unidades de Campos (CDD Campos e Guarus), a empresa demitiu uma trabalhadora terceirizada, por ela ter fornecido uma cópia do resultado ao Sintect-RJ. Não é a primeira vez que a empresa dispensa trabalhadores terceirizados em plena pandemia. Responsabilidade zero.

Em tempos de pandemia, a direção militar da empresa orienta seus gestores a não cumprir o protocolo de segurança, colocando em risco a vida dos trabalhadores, da população e da própria gestão das unidades. Após 3 casos confirmados de covid-19 nos CDDs Campos e Guarus, dessa vez agora um trabalhador terceirizado foi contaminado.

Em uma atitude irresponsável, os gestores descumprindo a determinação judicial, ameaçaram os trabalhadores com processo administrativo e falta injustificada. O cumprimento da liminar só ocorreu após a presença dos Diretores Pedro Alexandre e Fagner Lopes, que prontamente se deslocaram para a cidade e orientaram corretamente os trabalhadores sobre os protocolos de segurança.

A falta de humanidade e a ganância sem precedentes da direção dos Correios é surreal, ainda mais depois do aumento de casos na cidade, denunciado pelo sindicato dos médicos e repercutido na mídia (veja aqui), do vírus que tem vitimado mais de 163.000 brasileiros.

Fagner Lopes, diretor do Sindicato, reiterou que nada justifica a demissão da trabalhadora em plena pandemia. “A ECT nunca esteve tão bem financeiramente e com lucro histórico em plena pandemia, e aponta que não há desculpas para a demissão da trabalhadora, daremos assistência devida à trabalhadora. No mínimo, é desumana essa postura imperdoável dos Correios”, afirmou.

O SINTECT-RJ repudia a atitude da gestão da empresa em humilhar, ameaçar e demitir a funcionária terceirizada após fornecer o resultado ao sindicato para que tomasse as devidas providências e cumprimento dos protocolos de segurança determinados na liminar conquistada pelo departamento jurídico da entidade.

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