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#GreveGeral – Balanço parcial da greve: Múltiplas paralisações e repressão contra os trabalhadores marcam começo da greve geral no Rio de Janeiro

Notícia publicada dia 28/04/2017 11:41

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A Greve Geral chegou com força no Rio de Janeiro! Diversas categorias e representações dos movimentos sociais se organizaram para fazer desse 28 de abril como um dia histórico para a classe trabalhadora. Diversos municípios apresentam atos e paralisações. Na capital e em Niterói, repressão da Polícia Militar aos movimentos sociais. O dirigente da CTB-RJ, José Carlos Madureira, avaliou como positivo o começo das manifestações.

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“A avaliação parcial é de que a greve foi um sucesso. O País inteiro, as principais capitais, estão com manifestações de ônibus, trens, metrôs, aeroportos. O primeiro balanço inicial é de sucesso geral.”

Na capital, Rio de Janeiro, diversas escolas da rede pública e particular pararam as atividades. Os bancários fecharam as agências do centro e adjacências. Parte dos rodoviários conseguiu furar a repressão dos patrões e parou suas atividades. Metalúrgicos bloquearam a Rio-Santos. Portuários fecharam o acesso à Avenida Brasil. O aeroporto Santos Dummont teve 10 vôos cancelados pela greve. Comerciários, Ecetistas, Portuários, Metalúrgicos, Bancários, Professores, diversas categorias param suas atividades de trabalho para barrar os retrocessos do governo golpista.

Em Niterói, os grandes pontos de concentração foram as barcas e a ponte. A Ponte Rio-Niterói ficou bloqueada por horas. As barcas fecharam das 4 às 10 da manhã e só foram liberadas após ação violenta da polícia militar que atirou bombas e balas de borracha contra manifestantes. O presidente da União da Juventude Socialista de Niterói, Felipe Garcez, fez um balanço da atividade em Niteroi.

“Aqui nas barcas, o DCE da UFF, o SINTFF, a ADUFF, o Sindicato dos Bancários, o Sindicato dos Aquaviários, o Sindicato dos Terceirizados, o SEPE, e o Sindicato dos Metalúrgicos, começaram o piquete às 5h30, dialogando com trabalhadores e a população. Muita gente aderindo, sem nenhum confronto até que às 11h o batalhão de choque atacou, sem nenhuma justificativa, a manifestação e expulsou a gente de lá. A tropa da PM que estava antes do choque chegar contribuiu muito sem dispersar o ato e garantindo a segurança dos manifestantes, alguns inclusive declarando apoio à Greve Geral”. – afirmou Garcez.      

Situação parecida foi vivida no Rio de Janeiro, onde o ato em frente à Rodoviária foi duramente reprimido e até a sede do sindicato dos portuários foi invadida pelo batalhão de choque. Apesar da forte repressão, os manifestantes continuaram o ato na capital fluminense, paralisando a descida da ponte e bloqueando o acesso ao centro da cidade. O dirigente da CTB, José Carlos Madureira avaliou que a repressão é fruto do alinhamento do governo do Estado com o golpista Michel Temer:

“A repressão é fruto do alinhamento do governo estadual com o governo federal que, obviamente, é contra a manifestação e juntamente com a cobertura negativa da Globo tenta passar uma imagem errada das manifestações. Apesar de um confronto pontual em São Paulo, os confrontos maiores estão acontecendo no Rio de Janeiro e em Niterói, fruto da vinculação do governo vendilhão do Rio de Janeiro com o governo golpista de Brasília.”        

Macaé, Cachoeiras de Macacu, Resende, Volta Redonda e Angra dos Reis também registraram grandes atividades de trabalhadores. O Sindicato dos Guardas de Macaé participou de ato na cidade. Trabalhadores bloquearam a CSN em Volta Redonda. Rodoviários pararam em Angra e manifestantes fizeram ato em Cachoeiras de Macacu.

Fonte: CTB-RJ

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