Trabalhadores de Macaé e região realizam ato e reforçam mobilização da greve
Notícia publicada dia 10/08/2024 16:53
Nesta última sexta-feira, 9/08, os trabalhadores dos Correios da região de Macaé realizaram um ato em frente ao Centro de Distribuição Domiciliária (CDD) Macaé, cobrando da direção da empresa a apresentação de uma proposta que atenda aos anseios da categoria. O movimento fortalece a luta nesta greve da campanha salarial e reforça a importância da união dos trabalhadores nesse momento decisivo.
O ato, que contou com o apoio do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SINDIPETRO NF), convocou os trabalhadores do CDD Macaé, CDD São José do Barreto e da Agência Central de Macaé (AC Macaé) a fortalecerem à greve. Durante a manifestação, o Diretor Rodrigo Bucharel, o delegado sindical Adelson Santos e o trabalhador Paulo José fizeram falas contundentes, destacando a importância da adesão à greve de todos os trabalhadores do país e pressionando a empresa a negociar de fato.
A greve, que foi deflagrada no dia 7/08, tem como principais reivindicações a redução do custeio do plano de saúde, um reajuste salarial linear imediato e a realização de um concurso público. No entanto, a postura da direção dos Correios tem sido de descaso com as demandas dos trabalhadores, o que só aumenta a necessidade de fortalecer o movimento grevista.
Além da pressão sobre a empresa, os trabalhadores também enfrentam outros desafios. O secretário-geral da FENTECT tem atuado de maneira lamentável, tentando boicotar a greve a mando do presidente dos Correios. Essa postura de conluio com o patrão é inaceitável e trai os princípios da luta sindical, que deve ser independente e voltada para a defesa dos interesses dos trabalhadores.
Os participantes do ato em Macaé deixaram claro que, apesar das tentativas de sabotagem, a categoria está mais unida do que nunca. A mobilização continua e só ganhará força nos próximos dias, com a adesão de mais trabalhadores e a intensificação das ações em todo o estado do Rio de Janeiro. A luta é por direitos, por dignidade e por um acordo coletivo que realmente contemple os anseios de todos os trabalhadores dos Correios.
Neste cenário, a participação ativa de cada trabalhador é fundamental. A união e a resistência são as principais armas para enfrentar as adversidades e conquistar as vitórias necessárias. A greve segue forte, e é através da solidariedade e do compromisso coletivo que ela se manterá assim, até que a empresa apresente uma proposta que atenda plenamente às justas reivindicações da categoria.