Manter os Correios nas mãos do Estado é essencial para a população
Notícia publicada dia 09/07/2021 20:40
Todas as privatizações que foram realizadas no Brasil acabaram trazendo prejuízos para a população brasileira e aos trabalhadores, e se ocorrer a dos Correios, será a pior!
A privatização dos serviços essenciais, principalmente o de serviços postais, vai causar um apagão postal, prejudicando a economia e todos os empreendedores e a economia de 5200 municípios que não se mantém com recursos próprios, e os pequenos e médios empreendedores serão engolidos pelos grandes varejistas.
Em um País continental como o Brasil e com uma população com abissais diferenças sociais, manter público o serviço postal é também uma política pública em direção a uma sociedade mais justa.
Na Constituição de 1988, entendeu-se que garantir o acesso postal aos brasileiros independente de onde ele more, seria uma forma de garantir a cidadania de todos. De fato, a universalização do serviço postal foi a única efetivamente realizada após a redemocratização.
A FINDECT e os sindicatos filiados repudiam a postura do Relator do PL 591, que em seu relatório propõe a destruição de um serviço que foi construído junto com a história do Brasil.
Ao privatizar, o governo joga nas mãos de empresas privadas e que visam o lucro a responsabilidade social de tornar todos os brasileiros iguais por meio do acesso ao serviço postal. Algo que não vai acontecer!
A Procuradoria Geral da República (PGR) na figura de Augusto Aras (que sempre foi aliado de Bolsonaro) se posicionou contra tal medida por violar a constituição federal.
Uma empresa essencial para o povo, que teve o maior lucro da história registrado no último ano e que presta um serviço de excelência não pode ser privatizada. Os quase 100.000 trabalhadores essenciais da Estatal merecem respeito e dignidade.
A recente falência da empresa de correios Argentina, que foi privatizada, deve servir de alerta a todos, principalmente aos parlamentares brasileiros que ainda apoiam o governo nesse crime contra a nação e seu povo.
Não à venda dos Correios!