Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Mobilização da categoria ecetista força Empresa a apresentar proposta, acompanhe:

Notícia publicada dia 02/05/2017 10:42

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A forte mobilização da categoria ecetista em greve, somada à força da greve geral do dia 28 de abril contra as reformas do governo Temer, pressionaram o governo e a direção da empresa a convocarem as Federações dos Trabalhadores dos Correios para uma rodada de negociação em pleno feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador.

Destaque_comunicado FIndect 02-05-2017
O repúdio e a revolta da categoria com as medidas da direção da empresa abalaram suas estruturas. Mesmo assim Guilherme Campos manteve a intransigência que marca sua gestão e, mais uma vez, voltou com o já desgastado discurso de caos, que coloca a empresa em situação terminal e vê, como forma de economizar e fazer caixa, o corte em direitos da categoria.

Isso resultou em uma reunião bastante tensa e longa. Os representantes da FINDECT reafirmaram as reivindicações da categoria, insistiram e argumentaram muito em favor delas. Ao final, o presidente da empresa e o estafe que o acompanhava apresentaram a seguinte proposta:

1 – Suspensão do DDA, OAI, CDD centralizador e SDE. Será formada uma comissão paritária para discussão desses pontos, incluindo a entrega matutina, e para avaliação nas unidades onde já foi implantado.

2 – Compensação e desconto de greve: O dia 28 (dia de Greve geral) será descontado. Os dias 27 de abril (29 para quem trabalha aos sábados) e 2 de maio, serão compensados durante o mês de maio (até dia 31) na própria unidade de trabalho, com no máximo duas horas por dia de segunda a sexta. Os trabalhadores que não quiserem compensar poderão optar pelo desconto dos dias.

3 – Plano de saúde: A representação dos Trabalhadores pediu a retirada de mediação do TST, porém, a empresa insistiu em manter a questão judicializada;

4 – Suspensão das férias: a empresa propõe revogar a suspensão das férias nos próximos 3 meses, e reavaliar a situação após isso. Nesse período, as férias seriam pagas integralmente até o teto de R$ 3,5 mil, e o que exceder esse valor seria dividido em 5 parcelas.

Tendo em vista a proposta apresentada pela empresa, é importante destacar que a Empresa cedeu em alguns pontos. No entanto, a questão das férias não foi consenso. A FINDECT defende que os Trabalhadores gozem suas férias conforme planejado, questão garantida no Acordo Coletivo.

Os sindicatos deverão discutir a proposta da Empresa nesta terça-feira (2), devendo encaminhar à FINDECT suas avaliações, para que a Federação divulgue seus encaminhamentos antes das assembleias.

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