O legado de Guilherme Campos: Unidades sujas e condições de trabalho insalubres
Notícia publicada dia 19/04/2018 12:55
Sem contrato de limpeza vigente, ECT coloca a vida do trabalhador em risco
Como se não bastasse a sobrecarga de trabalho e os demais problemas da rotina dos trabalhadores dos Correios, a ECT mais uma vez demonstra sua covardia e expõe a categoria do Rio de Janeiro, a ambientes insalubres, sujos e inapropriados para o trabalho. Sem contrato de limpeza com a prestadora de serviços desde o final de março, as unidades acumulam muito lixo e sujeira, colocando a saúde do ecetista em risco.
De acordo com o Diretor do SINTECT-RJ, responsável pela Secretaria de Saúde do Trabalhador, João de Deus, o contrato com a empresa terceirizada que realizava a limpeza, não foi renovado, deixando as unidades em estado caótico de sujeira.
“A Direção Regional dos Correios do Rio, deixou mais uma vez o contrato acabar e tentou fazer por dispensa de licitação. Não conseguimos entender como a ECT, que tem um corpo administrativo grande, um setor específico para cuidar de contratos, períodos e renovações, deixou a situação chegar a esse ponto. E a tentativa de fazer mais uma contratação urgente por dispensa de licitação, também nos causou estranheza, dentro da atual conjuntura política. Mais uma vez perder o contrato, é um erro administrativo amador e que causa sérios prejuízos à saúde do trabalhador”.
De acordo com João, o Tribunal de Contas da União (TCU) não autorizou a dispensa de licitação por ser uma situação recorrente na ECT. “A expectativa é que a situação normalize dentro de 15 dias. Porém, os trabalhadores não podem ficar nessa situação insalubre. É urgente a necessidade de uma medida emergencial para garantir um local de trabalho saudável. O sindicato está acionando todos os meios legais para sanar o problema”, afirmou.