Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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PAULO PENHA É PROMOVIDO APÓS INDECOROSAMENTE SERVIR O PRESIDENTE FABIANO

Notícia publicada dia 12/09/2024 20:40

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Após vender a alma e abrir as portas das unidades para militantes e dirigentes de outros estados espalharem mentiras aos trabalhadores do Rio de Janeiro, Paulo Penha é promovido a Diretor de Operações dos Correios. Sua gestão submissa ficou marcada pela ausência de postura autônoma na frente dos Correios do Rio, caracterizando uma gestão sem personalidade, recheado de práticas antissindicais, violando o artigo 8º da Constituição e descumprindo a cláusula de acesso às dependências previstas no acordo coletivo.

A promoção de Paulo Penha à Diretoria de Operações dos Correios em Brasília é mais uma prova de como a submissão ao poder e a má gestão são premiadas dentro da empresa. Sua passagem como superintendente no Rio de Janeiro foi caracterizada por uma administração de promessas não cumpridas, semelhantes às feitas pelo presidente Fabiano Silva aos trabalhadores. O legado de Penha? Um rastro de abandono e desprezo total pelas condições de trabalho nas unidades, servindo aos interesses de Fabiano Silva, Mosquitinho, Amanda e cia.

Enquanto superintendente, Penha fez pouco para melhorar a realidade das unidades. Muitas delas continuam em condições deploráveis, como é o caso do CDD São José do Barreto, em Macaé, que, apesar de reformado, segue sem previsão de reabertura. O cenário é caótico: ar-condicionados nunca instalados, climatização precária e falta gritante de funcionários. O resultado é uma gestão cega às reais necessidades dos trabalhadores e alheia ao sofrimento diário de quem sustenta o serviço postal.

Penha: o aliado submisso da chapa do patrão

A má administração de Penha vai além de sua incompetência. Ele foi um facilitador ativo da campanha suja da chapa do patrão, patrocinada diretamente pelo presidente Fabiano, durante as eleições do SINTECT-RJ. Penha permitiu que militantes e dirigentes de fora do estado invadissem as unidades do Rio para espalharem mentiras, atacarem o sindicato e tentarem, a todo custo, enfraquecer a resistência dos trabalhadores. Seu papel na sabotagem das eleições foi vergonhoso.

Dirigentes de outros estados, como Amanda de Brasília, foram acolhidos por Penha nas unidades para promover ataques diretos à direção do SINTECT-RJ, tudo sob o comando de Fabiano Silva. A liberação dessas unidades foi uma clara tentativa de manipular o resultado da eleição, oferecendo portarias provisórias em troca de votos e perseguindo dirigentes sindicais e trabalhadores que se opusessem ao plano de entregar o sindicato ao patrão. Mas eles não contavam com a força e a resistência dos trabalhadores, que derrotaram essa trama corrupta nas urnas.

A promoção como prêmio pela traição

A recompensa por essa traição? A promoção de Penha ao cargo de Diretor de Operações dos Correios. Uma gestão marcada pelo caos e pela subserviência política é, paradoxalmente, celebrada com um cargo ainda mais alto. Este é o reflexo da política interna nos Correios: quem serve aos interesses de Fabiano Silva é promovido, enquanto quem defende os trabalhadores é boicotado e perseguido.

O SINTECT-RJ não ficará em silêncio diante de tamanha injustiça. A luta pelos direitos dos trabalhadores e por uma gestão que realmente atenda às suas necessidades continuará com ainda mais força, independentemente de quem esteja no topo da pirâmide administrativa. Porque, para nós, os interesses dos trabalhadores sempre estarão em primeiro lugar.

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