Trabalhadores protestam contra a retirada do adicional de periculosidade aos motociclistas e pela reconstrução dos Correios
Notícia publicada dia 25/03/2024 18:41
O SINTECT-RJ mobilizou os trabalhadores e deu uma amostra do que será no próximo dia 4 de abril, a categoria protestou na manhã de hoje pelas ruas do Rio de Janeiro devido à retirada do adicional de periculosidade garantido em lei e em frente ao edifício sede no RJ pela reconstrução da estatal.
Hoje, 25/03, os trabalhadores dos Correios no Rio de Janeiro responderam ao chamado do Sindicato e saíram às ruas em um protesto significativo. O motivo principal do protesto foi a retirada do adicional de periculosidade, um direito garantido por lei e essencial para a segurança desses profissionais, que prestam serviços de qualidade à população.
Além da retirada do adicional de periculosidade, os trabalhadores também denunciaram o adiamento do anúncio do concurso público, desde outubro do ano passado. Esse adiamento tem afetado drasticamente as condições de trabalho, prejudicando não apenas os trabalhadores, mas também a população que depende dos serviços prestados pelos Correios.
O ataque aos direitos dos trabalhadores é inaceitável e representa um desrespeito àqueles que são essenciais para o funcionamento da empresa e para a qualidade dos serviços oferecidos à sociedade. O adicional de periculosidade é um direito conquistado com luta e é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores.
Para o Presidente do Sindicato, Marcos Sant’aguida, “Este protesto demonstra a indignação dos trabalhadores diante da retirada de um direito legalmente garantido. Estamos unidos na defesa de nossos direitos e na luta pela reconstrução dos Correios.”
A greve marcada para o próximo dia 4 de abril é uma resposta direta ao descumprimento das cláusulas do acordo coletivo. Essas cláusulas abrangem diversos aspectos, como a realização do concurso público para suprir o déficit de funcionários desde 2011 e a redução da coparticipação no plano de saúde de 30% para 15%, conforme acordado em negociações anteriores.
Os trabalhadores estão mobilizados e determinados a garantir o cumprimento integral dessas cláusulas, pois são fundamentais para assegurar condições dignas de trabalho e a qualidade dos serviços prestados pelos Correios à população.