Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Reunião de conciliação no Ministério do Trabalho garante vitória dos trabalhadores terceirizados

Notícia publicada dia 20/11/2023 12:23

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A pressão dos trabalhadores em greve no Rio de Janeiro, organizados pelo SINTECT-RJ, garantiu o pagamento dos salários atrasados dos trabalhadores, não só do Rio de Janeiro, mas em várias outras unidades dos Correios de todo Brasil. Em reunião na superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE-RJ), o representante da G02B – Soluções empresariais, se comprometeu com a gestão nacional dos Correios em realizar o pagamento do salário, tíquetes alimentação e vale transporte, até a terça-feira dia 21. Marcos Sant’Aguida, presidente do SINTECT-RJ, reforça que se na terça-feira não houver pagamento, os trabalhadores vão continuar em greve. Mesmo assim, temos companheiros terceirizados passando fome e por isso o Sindicato distribuiu cestas básicas para garantir o mínimo durante esse final de semana prolongado aqui no Rio de Janeiro, destacou o presidente. 

A reunião de conciliação na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE-RJ), tinha como pauta a situação de atraso de salários e benefícios que levou os trabalhadores entrarem em greve. Realizada na última sexta (17/11)  estavam presentes além do presidente do SINTECT-RJ, Marcos Sant’Aguida e o diretor do Sindicato José Ricardo (Poeta), superintendente do regional do MTE-RJ, Alex Bolsas, a  superintendente regional dos Correios no Rio de Janeiro, Clarissa Mazzon, e o representante dos trabalhadores terceirizados dos Correios, Derek Souza.  

A pressão deu certo, a Superintendente Regional dos Correios, Clarissa Mazzon, firmou compromisso com os trabalhadores que se não houver pagamento na terça-feira, os Correios vão assumir o compromisso de realizar o pagamento de todos os trabalhadores, além disso se comprometeu em realizar o pagamento dos salário de novembro, a ser pago em dezembro diretamente pelos Correios, assim como 13o salários e benefícios. Sant’Aguida explica que a proposta é uma obrigação dos Correios, uma vez que se o prestador não pagar os seus contratados. “Os Correios são obrigados a arcar com esses custos, o trabalhador não pode arcar com o prejuízo,” destaca o presidente. 

Durante a reunião na Superintendência, recebemos notícias de que o movimento no Rio de Janeiro fez com que a Go2B voltasse a pagar os salários atrasados dos trabalhadores. Isso mostra que esse movimento foi vitorioso desde o início porque lutou pelos companheiros que passam pela mesma necessidade em todo Brasil” destacou Sant’Aguida que reforça agora é a luta para a manutenção dos empregos dos companheiros que ficaram em greve. 

O superintendente regional do MTE-RJ, ouviu ainda diversas denúncias do trabalhador terceirizado, Dereck Souza, que destacou a falta de EPI, uniformes rasgados e sem condição nenhuma de uso, além do forte assédio praticado pelos gestores dos Correios, que obrigam os trabalhadores trabalharem sem folga para cumprir as metas da empresa.

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