Ronaldão chama trabalhadores para unidade
Notícia publicada dia 30/03/2021 15:36
“Agora é o momento da unidade, principalmente, na luta contra a privatização’‘, convocou Ronaldão, presidente reeleito do SINTECT\RJ diante do expressivo resultado das eleições do Sindicato. O chamado se deve em função da forte mobilização da categoria nas eleições, mais de 60% dos associados participaram da votação. Um resultado histórico, que poderia ter sido muito melhor se não fosse o cenário de pandemia que fechou várias unidades durante as eleições, com muitos companheiros doentes ou em trabalho remoto.
Segundo o presidente faz muito tempo que não se via uma eleição com tanto envolvimento da categoria. “Em todas as regiões do estado o apoio era massivo, muitos trabalhadores que não eram associados viram a importância do Sindicato e nos procuravam para declarar o apoio e colar o adesivo no peito. As eleições tiveram mais de 60% de participação e nós conquistamos mais de 50% dos votos. Isso mostra nossa força diante da empresa”, conclui o presidente reeleito.
O resultado das eleições mostrou que a categoria entendeu a necessidade de fortalecer o Sindicato. Isso é importante porque ajuda na luta em defesa da vida, em função da política de morte da empresa. A direção do Sindicato luta para manter a decisão da justiça pelo direito ao revezamento nos feriados decretados, uma vez que a empresa já recorreu da decisão. Precisamos estar unidos para defender o trabalhador que está na unidade, exposto à pandemia e ainda aumentando o número de pessoas na rua. A hora é de darmos as mãos e proteger os trabalhadores e a população.
Privatização na ordem do dia – Além de lutar pela vida dos trabalhadores na pandemia, a diretoria se prepara para engrossar ainda mais a mobilização contra a privatização. Para isso, vai promover uma série de debates para aumentar o conhecimento dos trabalhadores dos Correios sobre os graves problemas que o país vai atravessar com a privatização da empresa. Vamos nos preparar para enfrentar Bolsonaro e o centrão fisiológico, mas para isso é preciso convencer nossos trabalhadores e o povo que vender o patrimônio do país é o maior erro de um governo.