Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Sant’Aguida participa da mesa de conjuntura política no Congresso da Findect

Notícia publicada dia 22/05/2023 09:46

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O presidente do SINTECT-RJ, Marcos Sant’Aguida, reafirmou o acerto da Findect em apoiar o governo Lula diante da conjuntura que se apresentava naquele momento. “A posição se mostrou muito acertada na medida que, ao tomar posse, uma de suas primeiras medidas foi sustar a continuidade do projeto de lei que tramitava no senado e apontava a privatização dos Correios. A luta contra a privatização foi a principal luta dos trabalhadores dos Correios desde o governo Temer e, principalmente, com o governo Bolsonaro”, destacou o presidente. 

O presidente ainda destacou que é neste cenário de apoio ao governo Lula que os ecetistas precisam ainda se embandeirar e por força na luta pela revisão da reforma previdenciária e trabalhista. “Nossa luta contra a privatização dos Correios precisa se manter firme, mas precisamos avançar para retirar as amarras que só prejudicam os trabalhadores impostas pela reforma trabalhista e a reforma da previdência,” convocou Sant’Aguida. 

Sant’Aguida reafirmou a necessidade dos trabalhadores e a sociedade tomarem as ruas para a revisão da reforma trabalhista e também da previdenciária. “É a forma natural que os sindicalistas e trabalhadores têm de mudar as coisas. O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, já destacou que a revisão é necessária, mas vozes dentro do governo foram contrárias. As manifestações são a forma mais importante da gente lutar por estas conquistas e os sindicatos têm que ser protagonistas nessa luta”, explica o dirigente

Em entrevista Marcos destaca avanços na luta jurídica 

Segundo o presidente, a ação sindical tem duas frentes, uma política e outra jurídica que atuam em conjunto, mas que em governos democráticos o diálogo e o debate político também trazem grandes avanços. “Durante o governo Bolsonaro a luta jurídica ganhou protagonismo porque não havia mais diálogo. Agora, com o governo Lula, algumas coisas já avançaram bastante, inclusive no STF. Como por exemplo a questão do imposto sindical”, explicou o Sant’Aguida. 

Marcos ainda ressaltou que algumas questões não se resolvem na política, é quando o jurídico ganha importância. “Veja por exemplo o caso dos SD’s. Em uma Mesa Nacional de Negociação Permanente, a empresa decretou a suspensão do SD’s. No entanto, no Rio de Janeiro, nós temos denúncia dos trabalhadores que ainda sofrem com a implementação da ferramenta de gestão. Com essa situação, necessariamente vamos ter que, nesse caso, precisar de um aparato jurídico para fazer valer no Rio de Janeiro a decisão feita por circular do presidente dos Correios,” destacou. 

A mesa de abertura do Congresso foi composta pelo presidente da federação, José Gandara, e pelos presidentes dos sindicatos que compõem a entidade. O congresso foi realizado nos dias 17 a 19 na capital de São Paulo. Além da conjuntura política, o congresso contou com os encontros de mulheres trabalhadoras dos Correios e também da luta pela igualdade racial. O temário do congresso debateu também questões como pauta de reivindicação da campanha salarial, questão dos anistiados, questões jurídicas, finanças, eleições para o conselho de administração e também a questão do plano de saúde.

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