Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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SINTECT-RJ condena prática antissindical e discriminatória da ECT em relação a greve

Notícia publicada dia 10/11/2017 10:32

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Após ameaçar direitos históricos, empresa tenta amenizar seus ataques com elogios

A direção dos Correios em mais uma prática antissindical publicou em seu boletim Primeira Hora, do dia 31/10, a homenagem de agradecimento que colocará no currículo dos ecetistas que não aderiram a última greve. O que a empresa chama de “importante reconhecimento”, nós vemos como uma tentativa covarde de desmerecer a luta daqueles que paralisaram e foram às ruas exigir o reajuste salarial e melhores condições de trabalho, exercendo o legítimo direito de greve, previsto na Constituição Federal.

À direção dos Correios esclarecemos que, os ecetistas que aderiram a greve também trabalharam, e muito. Trabalharam na construção da manutenção de TODOS OS BENEFÍCIOS, do reajuste salarial, entre outros direitos históricos que a ECT tentou a todo custo arrancar de nós durante a Campanha Salarial. Então, com essa prática que criminaliza o movimento sindical, discriminando e desvalorizando os grevistas a gestão de Guilherme Campos demonstra um único objetivo: enfraquecer a luta e a união da categoria.

“A empresa não vai nos dividir, sabemos que somente a nossa união e mobilização é que garante os direitos. O sindicato convoca a categoria a permanecer unida, consciente de seus deveres e direitos, porque ainda temos muitas batalhas pela frente, entre elas, o nosso Postal Saúde”, ressaltou o presidente do SINTECT-RJ, Ronaldo Martins.

Segundo Martins “Não temos dúvida que só conseguimos alcançar a manutenção dos benefícios por conta intensa greve nacional. Foi a luta dos trabalhadores que garantiu aos ecetistas a posição de ÚNICOS EMPREGADOS DE ESTATAL a conseguir reajuste nesse governo golpista de Michel Temer e seus aliados”. Por isso ECT, homenageie à TODOS os trabalhadores que lutam por essa empresa diariamente, nas unidades e nas ruas. Não haveria greve se a empresa respeitasse os direitos, valorizasse e investisse em seus empregados.

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