SINTECT-RJ se reúne com novo SE\RJ para garantir compromisso por melhores condições de trabalho
Notícia publicada dia 10/01/2024 09:50
O Presidente do SINTECT-RJ, Marcos Sant’Aguida, junto com o presidente do SINTECT-SP e vice-presidente da FINDECT, Elias Diviza, o diretor de economia e finanças do SINTECT-RJ, Sebastião Brazil, o diretor do sindicato do rio, Paulo César da Silva (PC) e o Secretário geral da CTB, Ronaldo Leite se reuniam com o novo superintendente regional dos Correios do Rio de Janeiro, Paulo César Penha da Silva Júnior, empossado no último dia 3 de janeiro.
Na reunião, Sant’Aguida reafirmou para o novo superintendente, Paulo Penha, que a prioridade do sindicato é a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho nas unidades do Rio de Janeiro, que são consideradas as piores para trabalhar no país. “Vivemos um caos no Estado, com um sucateamento que afeta diretamente a qualidade do serviço para a população” reafirmou Marcos.
Segundo Marcos, as unidades estão sendo despejadas e outras em condições desumanas para trabalhar de tão sucateadas. Destacou ainda que o desafio maior no momento passa pela situação da climatização. “Estamos em um dos lugares mais quentes do país. Com unidades que são impossíveis de ficar dentro nos dias mais quentes. Por isso, a necessidade dos trabalhadores no Rio de Janeiro é de um plano emergencial para reverter a situação caótica que vivem os trabalhadores do Rio de Janeiro. A bem da verdade que praticamente todas as unidades do Estado tem problemas com as condições de trabalho,” protesta o presidente.
Paulo Penha se comprometeu a enfrentar o problema das condições de trabalho nas unidades e que está montando na gestão um grupo de trabalho para isso. Apontou para resolver os problemas mais complicados e reafirmou ainda a necessidade de resolver a questão da climatização. O superintendente reafirmou ainda que quer um diálogo franco e aberto com o sindicato para ajudarem a resolver a situação do caos nas condições de trabalho. “Essas questões comprometeram a arrecadação do Rio de Janeiro em mais de R$ 100 milhões. Um prejuízo muito grande para nossa empresa, por isso vamos trabalhar forte para resolver essa situação,” destacou o Paulo.
Sant’aguida reafirmou ainda junto ao superintendente a necessidade de respeito nas relações sindicais e que a representação dos trabalhadores no Rio de Janeiro é do SINTECT-RJ, para dialogar sobre as questões interessadas ao Estado e nos assuntos de âmbito nacional com a FINDECT. Marcos ainda reafirmou a necessidade de respeitar a institucionalidade também nas relações com os trabalhadores. “É sempre bom destacar essa questão da representação dos trabalhadores, nossa diretoria foi eleita para cumprir essa função com diálogo e respeito para defender os interesses dos trabalhadores,” disse o dirigente que foi reafirmado pelo novo superintendente entendendo que essa é uma situação de respeito a questão institucionalidade da empresa.
Já Sebastião Brasil destacou o compromisso da direção do SINTECT-RJ com o diálogo. “Nossa diretoria foi formada com o princípio do diálogo para ajudar a solucionar os problemas. Este sempre foi o nosso caminho, sabemos que os problemas são muitos e nossa diretora estará sempre trazendo as questões dos trabalhadores e que precisam ser escutadas e buscar caminhos para solucionar,” reafirmou o dirigente na primeira reunião da diretoria do sindicato o novo superintendente.
Elias Diviza, presidente do SINTECT-RJ, reafirmou que a construção de diálogo foi um ponto positivo na relação do Sindicato de São Paulo com o novo superintendente, Paulo Penha. “Conseguimos atender questões importantes das necessidades dos trabalhadores no diálogo direto com Paulo Penha na gestão da empresa em São Paulo. Espero que o diálogo também se estabeleça aqui e avance na situação de caos em que vivem os trabalhadores dos Correios aqui no Rio de Janeiro,” destacou Diviza.
Na atividade também contou com a presença do assessor Berg Cesário, que é responsável pelo Grupo de Trabalho da gestão dos Correios para resolver com urgência os problemas mais graves das unidades do Rio de Janeiro.