Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Notícia publicada dia 28/03/2018 16:36

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Com o objetivo de não resolver o verdadeiro problema dos Correios – a falta de pessoal –, a direção da empresa pratica a arbitrária política de transferência dos funcionários. Nas últimas semanas, trabalhadores lotados no Centro de Tratamento de Cartas (CTC) da Cidade Nova foram transferidos para a unidade de Benfica com o objetivo de suprir a falta de pessoal do local.

Porém, com a falta dos OTT’s e carteiros deslocados, os trabalhadores do CDD ficam sobrecarregados e o serviço ainda mais pesado e acumulado. O resultado das transferências é a sobrecarga de trabalho. Os ecetistas estão adoecendo com o acúmulo de trabalho para atender as demandas diante à falta de pessoal.

A mudança afeta ainda, o cotidiano do trabalhador que, na maioria das vezes, é realocado para locais distantes de sua moradia, o que afeta drasticamente sua carga horária com deslocamento e consequentemente, sua rotina de vida.

Para o Presidente do SINTECT-RJ, Ronaldo Martins, as transferências refletem a falta de capacidade da direção da ECT em gerir a empresa. “É óbvio que tirar de uma unidade, de um grande centro de triagem por exemplo, não vai resolver. Sempre vai ficar desfalcado e sobrecarregar o trabalhador. No final das contas, algum local vai ser prejudicado. É uma prática burra de uma péssima administração que só quer disfarçar um sério problema estrutural”, ressaltou.

O SINTECT-RJ reafirma a necessidade da contratação de pessoal, por meio de concurso público. Somente com a solução do deficit de 20 mil funcionários no país, que a empresa conseguirá solucionar os problemas e prestar um serviço de qualidade. Analisamos que, não adianta transferir o trabalhador de uma unidade para outra, pois sempre vai faltar mão de obra, com as crescentes demandas de comércio eletrônico. A empresa precisa investir em infraestrutura e sanar o deficit de pessoal. Do contrário, é só maquiagem e sobrecarga de trabalho.

Em defesa da empresa pública e de qualidade e do trabalho digno, exigimos:

– Realização de concurso público;

– Mais investimento em infraestrutura;

– Investimento em política de segurança e saúde para a categoria;

– Não às transferências arbitrárias.

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