Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

Siga nas redes:

Terceirizados sem salários: SINTECT-RJ cobra responsabilidade do presidente dos Correios, Fabiano Silva

Notícia publicada dia 14/11/2023 19:09

Tamanho Fonte:

Pelo terceiro mês consecutivo os trabalhadores terceirizados dos Correios do Rio de Janeiro, que prestam serviços para os Correios contratados pela empresa Go2B Soluções empresariais, estão com os salários atrasados e não recebem nem mesmo o vale transporte para trabalhar. Marcos Sant’Aguida, presidente SINTECT-RJ, criticou a gestão dos Correios por permitir que, em pleno Governo Lula, trabalhadores sejam submetidos a absurdos como este. “A gestão dos Correios tem papel de fiscalização dos contratos dos terceirizados, e por isso responsável solidário com o salário desses trabalhadores. É preciso tomar uma atitude urgente diante da situação,” protesta Marcos em reunião com os trabalhadores no complexo de Benfica, junto com as diretoras do Sindicato Rose Leodoro, Áurea e o diretor Cristiano Galvão (Padre).

Segundo Marcos, a situação dos trabalhadores é absurda uma vez que estão sem salários, sem vale transporte e sem o vale alimentação e os Correios são responsáveis solidários com a situação dos trabalhadores. ”O Sindicato já é o representante desses trabalhadores e vamos lutar para garantir que esses trabalhadores tenham seu direito assegurado. Faço um chamado ao presidente dos Correios Fabiano Silva: Você já recebeu seu ticket alimentação? seu salário? Mas os trabalhadores terceirizados do Rio de Janeiro não receberam e eles precisam muito de receber dinheiro”

Rose Leodoro, secretária geral do SINTECT-RJ, destacou que os trabalhadores estão fazendo dívidas com parentes e amigos para conseguir vir trabalhar e sem o ticket de refeição. “Tem trabalhador que veio trabalhar mas não tem o que comer, estão devendo seus aluguéis e passando dificuldades é fundamental que o pagamento seja feito imediatamente, caso contrário a gestão dos Correios deve rumar para a quebra de contrato e buscar outra empresa para fornecer este tipo de mão de obra,” finaliza a diretora.

Compartilhe agora com seus amigos