Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Todo apoio à Greve Nacional da Educação contra a reforma da Previdência

Notícia publicada dia 13/05/2019 18:23

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No dia 15 de maio trabalhadores da educação municipal, estadual e particular vão parar em defesa da aposentadoria, para impedir a aprovação da PEC 06/19

 

O SINTECT/RJ e demais Sindicatos e associações representativas da Educação estão juntos no apoio, organização e convocação da paralisação, com concentração às 15h na Candelária para uma passeata rumo à Central do Brasil.

Essa luta dará impulso à greve geral de 14 de junho, cujo sucesso será decisivo para barrar a proposta de re(de)forma da Previdência do governo federal.

A Diretoria do SINTECT-RJ apoia e se solidariza com os professores e demais trabalhadores da educação nessa iniciativa.

A importância dessa categoria é inegável para o país. Educadores valorizados e educação de qualidade são exigências para formar cidadãos conscientes, críticos e preparados para os desafios do mercado de trabalho, o que é básico para qualquer país que almeja crescer e se desenvolver.
A iniciativa do professorado ganha ainda mais importância frente aos ataques que o governo federal aplica à educação, com cortes de verbas das Universidades Federais e dos demais níveis, além de incentivar o clima de histeria, denuncismo e perseguição nas escolas.
Os cortes anunciados no setor público da educação – cortes lineares e horizontais fortes que podem inviabilizar inúmeras universidades e escolas técnicas – expandem a pauta do movimento e fazem com que milhares de jovens estudantes, de professores, de funcionários reforcem as mobilizações e afirmem sua adesão à greve. As agressões à Educação têm ocasionado também uma tomada de posições de inúmeras escolas particulares nas quais as direções, os professores, os funcionários e os alunos aderem à greve de um dia.

PEC 06/19 é o fim da aposentadoria

A proposta do governo Federal é danosa para todos os trabalhadores. Com a imposição da idade mínima e do fim da aposentadoria por tempo de contribuição, na prática ela acaba com as perspectivas de aposentadoria para a maioria dos brasileiros, sobretudo as gerações mais jovens.
Para o magistério ela é ainda mais cruel. Entre vários fatores, porque o aumento da idade mínima e fim do tempo de serviço eliminam a aposentadoria especial. Isso joga no lixo uma conquista histórica dos trabalhadores em educação, desvaloriza a profissão e o reconhecimento do acentuado desgaste físico, intelectual, emocional e psíquico que ela acarreta.
A PEC já aprovada na CCJ da Câmara também quebra o tripé da Seguridade Social, põe fim à solidariedade e propõe colocar o sistema previdenciário em lei complementar, o que facilita mudanças futuras ainda mais perversas. Também encaminha a privatização, com a proposta de capitalização.
Importante lembrar que narrativa similar à de agora, para justificar o desmonte da Previdência, foi usada com a reforma que desmontou a legislação trabalhista em 2017, mas, um ano e meio após a sua aprovação, o Brasil bate recorde de pessoas sem trabalho: mais de 13 milhões, segundo o IBGE, e o número não para de crescer.

TODOS APOIO AOS PROFESSORES NO DIA 15/05 E TODOS JUNTOS RUMO À GREVE GERAL DO DIA 14 DE JUNHO – UNIDOS VAMOS DERROTAR A REFORMA DA PREVIDÊNCIA!

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