Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Violência à mulher é problema grave no Brasil

Notícia publicada dia 08/03/2019 09:40

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A pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, divulgado no dia 26/02/19 pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), revelou que 27,4% das mulheres do país sofreram algum tipo de violência ou agressão no último ano.

Quase 80% dessas agressões foram praticadas por um conhecido, como cônjuge, ex-companheiro ou até vizinho. E cerca de 40% das agressões aconteceram no interior do próprio lar. Menos da metade das mulheres procuram algum tipo de ajuda para a violência sofrida.

Quando se trata de assédio, como “cantadas”, comentários desrespeitosos ou assédio físico no transporte público, os números são ainda maiores: 37,1% das mulheres entrevistadas disseram ter passado por alguma dessas situações nos últimos doze meses. São resultados assustadores.

Segundo uma estimativa da pesquisa, são mais de 4,6 milhões de mulheres que sofreram uma agressão física (batidão, empurrão ou chute) propriamente dita no Brasil no último ano. O que dá, em média, 536 mulheres por hora. Para violências de qualquer tipo, são 16 milhões de mulheres –1.830 por hora.

A pesquisa ganha importância por ser uma forma de ver além da subnotificação dos casos, que leva os registros oficiais do estado a não darem conta da dimensão do problema.

Também é importante porque a realidade política brasileira não favorece a elaboração e implementação de políticas públicas de combate à violência contra a mulher.

Principalmente no momento político em que o país vive, em que o movimento conservador, que busca frear o empoderamento feminino e as conquistas das mulheres em direitos e políticas públicas, avançou e está freando e evitando também o debate de gênero, dizendo que isso é algo “ideológico”, e não um fato social constatável empiricamente em pesquisas com essa.

Venham todas!
Hoje, 8 de março de 2019.
Local: Concentração às 16h na Candelária.
VAMOS JUNTAS!

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