Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Complexo de Columbandê paralisado por tempo indeterminado

Notícia publicada dia 30/04/2018 17:19

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Trabalhadores denunciam condições precárias das unidades

Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (30), os trabalhadores do Complexo de Columbandê, que abriga o CEE (Centro de Entregas e Encomendas) e o CTE (Centro de Triagem de Encomendas) de São Gonçalo, deliberaram pela greve por tempo indeterminado. As reivindicações são as péssimas condições de trabalho, falta de limpeza, manutenção, organização e a falta de segurança para o trabalhador.

Diretor do SINTECT-RJ, André Messias, que esteve na assembleia e acompanha a ação, explica a situação dos ecetistas das unidades. “Os trabalhadores estão expostos à condições precárias e insalubres. Falta limpeza, tem ratos no local de trabalho, a iluminação e a climatização estão insuficientes, falta água, entre outros graves problemas que comprometem a saúde do trabalhador”, destacou.

O Diretor sindical, Marcos Sant’aguida, que também acompanha a mobilização relatou ainda que, a categoria está tendo sérios problemas com os sistemas da empresa Segminas que presta serviço de segurança. “Ouvimos diversos relatos que o telefone que deveria destravar o carro de encomendas, não funciona, demora para abrir. Diante a uma situação de violência, o trabalhador fica refém dessa trava, colocando sua vida em risco. Porque o bandido acha que ele que não quer abrir”.

A falta de segurança no Complexo envolve ainda, a ausência de escolta armada para as entregas. “Só tem um carro de escolta para vários distritos. Um completo descaso com a vida do trabalhador”, ressaltou o diretor.

Cerca de 120 trabalhadores atuam diariamente expostos ao perigo nas unidades que, também sofrem com a falta de pessoal, causando sobrecarga de trabalho e acúmulo de serviços. O complexo é também uma unidade do Posto Avançado de Atendimento ao público (PA), expondo também, a população aos problemas da unidade.

“O volume de objetos é muito grande, a empresa chama MOT as vezes, mas não supre a demanda. Desde que essa unidade existe, que esses problemas acontecem e a ECT não resolve. Nem a organização interna está funcionado, o ambiente está perigoso, os trabalhadores cruzam com empilhadeiras, entre outras dificuldades”, ressaltou Marcos.

O diretor do SINTECT-RJ explicou ainda que, uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (2), que decidirá sobre as próximas ações da categoria. O sindicato continuará acompanhando e mobilizando os trabalhadores de São Gonçalo, na luta por melhores condições de trabalho e nenhum direito a menos.

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