São Gonçalo, Niterói, Maricá e Itaboraí permanecem em estado de greve
Notícia publicada dia 08/04/2016 21:23
Promessas feitas pela ECT serão cobradas pelo SINTECT-RJ
Em assembleia realizada na última terça-feira, (5), trabalhadores das regiões de São Gonçalo, Niterói, Maricá e Itaboraí, suspenderam a paralisação das unidades mantendo o estado de greve. A decisão foi tomada considerando as propostas apresentadas pela direção dos Correios.
Em reunião com representantes sindicais, a ECT se comprometeu em investir em melhores condições de trabalho para os ecetistas, priorizando de imediato a criação dos CDD’s Sete Pontes e Pacheco, que amenizará a sobrecarga das outras unidades. Solucionar o problema de climatização do CDD Niterói e Tribobó também foi um compromisso assumido pela empresa. Além de investir em melhorias na estrutura dos Postos Avançados e manutenção do CEE São Gonçalo. A Empresa se comprometeu ainda, em trabalhar em prol da ampliação do credenciamento do Plano de Saúde da região.
Durante a assembleia, foi aprovada também, a criação de um grupo de trabalho do SINTECT-RJ para mobilizar e acompanhar a situação das unidades da região. André Messias, diretor sindical, explicou o que será essa ação:
“O grupo de trabalho do sindicato (GT) acompanhará todas as situações que envolvem a melhoria das condições de trabalho dos carteiros. Essa ação foi tomada para que a ECT não descumpra os compromissos firmados com os trabalhadores. Vamos continuar fiscalizando, cobrando, e se necessário, mobilizando novas paralisações”, ressaltou Messias.
Segundo o diretor, uma das prioridades do GT é lutar pela mudança da gestão dos Correios do Centro de Distribuição Domiciliar de São Gonçalo: “A atual gestão do CDD age com autoritarismo e intransigência com os trabalhadores. Não podemos admitir que essa situação continue”, afirmou o diretor.
Durante a assembleia, os servidores decidiram ainda, pela adesão ao calendário unificado de luta nacional, proposto pelo SINTECT-RJ, FINDECT e CTB. Para Messias, é fundamental que os trabalhadores, o sindicato e as federações que representam a categoria, permaneçam unidos para alcançar os objetivos das mobilizações.
“Precisamos fortalecer e unificar nossa luta por melhores condições de trabalho. Não vamos aceitar retrocessos. Todas as promessas feitas aos trabalhadores serão cobradas uma a uma pelo sindicato. Por isso precisamos unir forças e garantir ao trabalhador mais qualidade no dia a dia do exercício de suas funções e à população, melhores serviços”, afirmou.
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