Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Sindicato repudia judicialização para prejudicar o trabalhador

Notícia publicada dia 11/03/2022 12:14

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Mais uma vez, Bolsonaro e a atual gestão da empresa jogam sujo para prejudicar os trabalhadores dos Correios. Dessa vez, de forma capciosa protelou o justo pagamento do AADC dos motociclistas através de um embargo de declaração, depois de terem sido derrotados fragorosamente no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

“Essa prática criminosa do Governo Bolsonaro com os trabalhadores precisa ter um fim. É impossível acreditar que ainda existam trabalhadores dos Correios que apoiem esse covarde que faz de tudo para prejudicar nossa categoria. Dessa vez, eles foram longe demais com essa manobra antiética, que desrespeita os trabalhadores, a constituição e também o sistema judiciário brasileiro,” protesta o diretor jurídico do SINTECT-RJ, Fagner Lopes.

Para o diretor, o judiciário não pode mais aceitar esse tipo de prática jurídica leviana, que se presta somente para prejudicar e piorar as relações entre patrões e empregados. Segundo o diretor, o governo Bolsonaro e seus representantes na gestão dos Correios têm ações judiciais somente para gerar sofrimento para os trabalhadores, como por exemplo retirar o auxílio filho especial, nada mais hediondo que isso. Agora, os gestores manobram somente para atrasar o pagamento do AADC para os motociclistas.

“É só maldade! Uma vez que os valores pagos pelo adicional não são nada diante do alto faturamento da empresa com a função. Bolsonaro e a gestão dos Correios são o que há de pior na relação com os que eles chamam de colaboradores, quando na verdade querem dizer novos escravos,” sentencia o diretor.

O departamento jurídico do SINTECT-RJ está fazendo tudo que é possível para frear mais essa manobra nefasta da empresa. E clama para que o judiciário acabe de uma vez por todas com as práticas antiéticas da empresa na justiça. “Não vamos deixar barato, temos que expulsar Bolsonaro e seus lacaios do poder, para recuperar o diálogo entre trabalhadores e a empresa. E principalmente, que nosso judiciário volte a ser respeitado novamente pelas instituições de nosso país,” finaliza Fagner Lopes.

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