Trabalhadores dos Correios realizam ato contra o fechamento das agências
Notícia publicada dia 17/05/2018 12:27
O fechamento de 513 agências em todo país – anunciado pelo presidente da ECT, Carlos Fortner-, causou grande revolta para os trabalhadores dos Correios. Fechar agências é aumentar o desemprego, prejudicar o serviço prestado à população e sucatear o patrimônio público. Os ecetistas repudiam essa ameaça, por isso, na manhã desta quinta-feira (17), foi realizado um ato, no Centro da cidade, em protesto contra o fechamento e pelo fim dos ataques aos trabalhadores.
“Estamos aqui no Complexo 1° de março, que é uma unidade histórica dos Correios, para denunciar para toda população o que está acontecendo nessa empresa centenária. Fechar as agências prejudica o atendimento, causa desemprego e só aumenta os problemas que a ECT vive hoje, como a sobrecarga do trabalhador e a dificuldade de cumprir prazos. Fechar agência não traz solução, é um projeto de sucateamento para futuramente privatizar o bem público. Nós não aceitamos nenhuma agência fechada, nenhuma perda”, afirmou o Presidente do SINTECT-RJ, Ronaldo Martins, durante o ato.
Para o Diretor Sindical, Fagner Lopes, “O fechamento de agências prejudica a população que precisa dos Correios. O impacto será grande, as dificuldades aumentarão e, dessa forma, o objetivo de vender a ECT a preço de banana para o mercado privado, será alcançado pelo governo golpista, neoliberal de Michel Temer. É isso que eles querem, tirar do povo para dar para os empresários e lucrar as nossas custas”, afirmou.
O Diretor do SINTECT-RJ, Cristiano Silva, enfatizou que a categoria não vai aceitar essa medida, nem se calar diante às ameaças de fechamento. “Vai ter luta e resistência. Nossa mobilização começou e vamos seguir em frente, contra a destruição do nosso patrimônio, em defesa do nosso emprego e da ECT pública e de qualidade”.
O ato também marca o início de uma dura jornada para a categoria ecetista, a Campanha Salarial 2018/2019, conforme explica o sindicalista, Pedro Silva. “Estamos em um momento difícil, em que o governo e a direção da ECT estão juntos, com o objetivo de acabar com o patrimônio do povo e retiram direitos históricos. A campanha salarial desse ano será intensa, mas nós responderemos à altura, com grandes mobilizações e muita resistência”, ressaltou.