Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Gestor persegue e assedia trabalhadores na unidade em Campo dos Goytacazes

Notícia publicada dia 04/07/2022 13:47

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Um dos piores climas organizacionais na empresa no Rio de Janeiro está nessa que é uma das principais unidades operacionais do interior do estado do Rio de Janeiro. A situação chegou a limites insustentáveis para os trabalhadores, que exigem a imediata substituição do gestor Henrique Neves, que dentro do cotidiano de perseguições, desmandos e assédio moral, diz que é dono da unidade e lá quem manda é ele. 

Em reunião com os trabalhadores, o secretário de comunicação do SINTECT-RJ, Pedro Alexandre, e o secretário de assuntos jurídicos do sindicato, Fagner Lopes, acataram a decisão da maioria que ruma para a paralisação das atividades no próximo dia 07/07, e tem como principal reivindicação a substituição do gestor. O Sindicato já encaminhou para empresa ofício relatando todas as arbitrariedades cometidas pelo gestor. Agora, os trabalhadores aguardam providências da gestão da empresa para o caso. Para isso foram tomadas todas as medidas legais para colocar em curso a paralisação. Basta de assédio, os trabalhadores dos Correios exigem respeito e as leis e as boas práticas nas relações trabalhistas. 

Segundo Fagner, os trabalhadores não suportam mais  as perseguições promovidas pelo gestor Henrique Neves. Para os trabalhadores, o clima organizacional ruim é visto pela desorganização e pelos inúmeros erros cometidos com as convocações para o trabalho extraordinário e nos descumprimentos das normas da empresa. Como por exemplo, a presença de pessoas estranhas à empresa terem acesso a documentação, sistemas, correspondências e encomendas tratadas na unidade. “O Sindicato está aqui para dialogar com a empresa sobre o melhor caminho para que a unidade consiga produzir o melhor possível respeitando as leis trabalhistas e também as normas da empresa. Nesse momento, a substituição do gestor é fundamental para garantir o bom clima no ambiente organizacional da empresa”, destaca o diretor. 

Para Pedro Alexandre, a questão está ligada a uma política de empresa de tentar a todo custo prejudicar os trabalhadores, alguns gestores incorporam isso e correm o risco de pagar por seus erros no Ministério Público do Trabalho. “É importante destacar que o gestor também pode responder processos administrativos. A gestão faz tudo para prejudicar o trabalhador burlando até mesmo a lei, pode depois que a política mudar, ter que responder por seus desmandos,” finaliza Pedro.

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